Saúde

CRM-PB prioriza registro dos médicos recém-formados para seleção do “Mais Médicos”, até esta sexta-feira

O CRM-PB criou uma força tarefa, priorizando os atendimentos para o recebimento e a apreciação dos registros profissionais dos interessados em participar do programa ‘Mais Médicos’,


22/11/2018



Da Redação / Portal WSCOM

Uma medida para auxiliar os médicos recém-formados está sendo adotada pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). O órgão montou uma força tarefa, priorizando os atendimentos, até esta sexta-feira (23), para o recebimento e apreciação dos pedidos de registro profissional dos interessados em participar do programa “Mais Médicos”, com prioridade para àqueles que deixaram recentemente a faculdade (veja o comunicado abaixo).

De acordo com o CRM-PB, essa medida visa ajudar aos participantes a cumprir o prazo extremamente curto para o provimento das vagas abertas, após o desligamento dos médicos cubanos.


Na Paraíba, cinco cidades 
devem ficar sem médicos

De acordo com um levantamento do Conselho Nacional de Secretários Municipais da Saúde (Conasems) pelo menos cinco municípios paraibanos devem ficar sem médicos à atenção básica em saúde na rede pública. Em todo o país, esse número é de 285 cidades.


Segundo informações coletadas pelo Portal G1, os municípios que devem ficar sem médicos são: Amparo, Carrapateira, Frei Martinho, Santarém e Serra Grande. Esses médicos, no entanto, podem ser repostos com o edital que oferece 128 vagas em 79 municípios do estado.


A estimativa do Conselho considera locais que têm apenas uma Equipe de Saúde da Família (ESF), levando em conta os casos em que esse grupo era participante do programa do Governo Federal e o médico da formação era cubano.


Cada Equipe de Saúde da Família conta com apenas um médico, além de outros profissionais, como enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Esses grupos podem ser responsáveis por até 4 mil habitantes.


No entanto, segundo o Conasems, esses números ainda podem aumentar, já que o levantamento não considera fatores como se o município tem algum médico em estabelecimento da rede privada ou se a cidade tem parceria com o município vizinho para assistência mútua.


A atenção básica é a rede de atendimento apontada como porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), abrangendo prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde.

Confira o comunicado:

 



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