Política

Couto manifesta preocupação com destruição da Caatinga e pede “esforços” para pr

Semi-árido


05/05/2015

O deputado Luiz Couto (PT-PB) defendeu, em pronunciamento na Câmara Federal, a ampliação de esforços governamentais para preservação e promoção do desenvolvimento, com bases sustentáveis, do principal ecossistema existente na região Nordeste – o bioma Caatinga.

Baseado em dados do Ministério do Meio Ambiente, o parlamentar destacou que já foi desmatada 45,39% da extensão original da Caatinga, “o que equivale a aproximadamente os territórios dos Estados do Maranhão e Rio de Janeiro”.

Para enfrentar o problema, Couto pediu a inclusão, na pauta do plenário, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 150/1995), do deputado Pedro Wilson (PT/GO), que visa o reconhecimento da Caatinga como bioma nacional.
“Reitero que a aprovação da PEC 150 seria uma contribuição fundamental desta Casa para a preservação desse importantíssimo bioma que, depois de descoberto, tem trazido alegria e benefício ao povo nordestino”.

Luiz Couto finalizou homenageando o Dia Nacional da Caatinga, celebrado em 28 de abril, e lendo “Os dez mandamentos da Ecologia” – do professor Vasconcelos Sobrinho, um dos primeiros cientistas ambientais do Brasil, conhecido como pai do bioma Caatinga:

1. Ama a Deus sobre todas as coisas e a Natureza como a ti mesmo.

2. Não defenderás a Natureza em vão, apenas com palavras, mas através de teus atos.

3. Guardarás as florestas virgens, pois tua vida depende delas.

4. Honrarás a fauna, a flora, todas as formas de vida, e não apenas a humana.
5. Não matarás.

6. Não pecarás contra a pureza do ar deixando que a indústria suje o que a criança respira.

7. Não furtarás da terra sua camada de húmus, raspando-a com o trator, condenando o solo à esterilidade.

8. Não levantarás falso testemunho dizendo que o lucro e o progresso justificam teus crimes.

9. Não desejarás para teu proveito que as fontes e os rios se envenenem com o lixo industrial.

10. Não cobiçarás objetos e adornos para cuja fabricação é preciso destruir a paisagem: a terra também pertence aos que ainda estão por nascer.



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