Paraíba

Construtora beneficia mais de 100 trabalhadores na PB em projetos de alfabetizaç

ESCOLA NOTA 10


25/07/2017



Cada vez mais as empresas investem na capacitação de seus colaboradores. O mercado da construção civil, por exemplo, trabalha fortemente com programas de alfabetização e capacitação profissional, compensando uma lacuna da educação brasileira. Segundo dados do IBGE, 8% da população brasileira com 15 anos ou mais é analfabeta.

No intuito de contribuir para o desenvolvimento profissional e pessoal desses trabalhadores, a MRV Engenharia por meio do Instituto MRV, sua organização sem fins lucrativos, implantou nos últimos cinco anos cerca de 170 escolas de alfabetização e de capacitação profissional em seus canteiros de obras. O projeto funciona em parceria com o SESI e as secretarias municipais de Educação. O projeto Escola Nota 10 tem como objetivo levar educação e cidadania aos operários para que eles se capacitem. A meta do Instituto MRV é inaugurar uma escola em cada canteiro de obra nas 145 cidades onde a empresa opera.

Segundo pesquisas realizadas pela construtora, o projeto tem contribuído efetivamente no aumento da autoestima e qualidade de vida dos operários. Após o término das aulas, cerca de 90% dos operários continuam em projetos de capacitação oferecidos pela empresa. Na Paraíba, por exemplo, além do programa de alfabetização, a empresa já realizou projetos de inclusão digital e meio ambiente, que já beneficiaram mais de 100 pessoas no Estado.

Para incentivar a adesão, as aulas acontecem durante o horário de expediente. “Percebemos que a evasão dos alunos era menor se o curso fosse dado logo no início da jornada de trabalho”, conta Eduardo Fischer, presidente da MRV e do Instituto. “Devido ao esforço físico necessário no trabalho da construção civil, muitos não teriam condições de frequentar as aulas depois de um dia de trabalho”.

O executivo tem certeza que o projeto de educação colabora para o aumento da produtividade na empresa. “A melhoria contínua dos processos construtivos e os investimentos constantes em educação, treinamento e qualificação da nossa mão de obra contribuíram para um ganho de produtividade em torno de 15% nos últimos três anos. É gratificante ver um operário praticamente analfabeto conseguir escrever o seu próprio nome e ganhar autonomia e liberdade para agir em sociedade. Esse ganho ele levará para o resto da vida”, finaliza Eduardo Fischer.



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