Começou com polêmica a reunião da Comissão de Políticas Públicas da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), idealizada nesta segunda-feira (25) para debater as obras do Parque da Lagoa, realizadas pela Prefeitura Municipal de João Pessoa. Na ocasião houve troca de acusações entre o propositor da reunião e líder da bancada governista, vereador Marco Antônio (PHS), e o vereador Raoni Mendes (DEM), opositor do governo.

Raoni Mendes acusou o vereador Marco Antônio de ter se utilizado da reunião para tentar barrar a Comissão Parlanetar de Inquérito (CPI) que visa investigar as obras da Lagoa. Segundo o vereador, a reunião não estava pautada, e foram utilizados meios não-oficiais, como o aplicativo de mensagens “WhatsApp” para informar os vereadores da reunião.

“Não se pode mudar todas as regras do regimento interno para satisfazer as vontades da Prefeitura. Ontem as 19h30 recebemos comunicado nos nossos celulares divulgando esta reunião. Como aqui não é a casa de mãe joana, isso tem que ser um chamado oficial, mas foi avisado por telefone. Aqui não é a casa do prefeito, é a casa do povo de João Pessoa”, disse.

Sobre a acusação de ter proposto a reunião com sentido de barrar a CPI da Lagoa, Marco Antônio foi categórico. “A oposição procura defeito em tudo. Eles querem respostas e quando damos as respostas vem procurar defeito. Eles cumprem desta forma, um papel errado. A oposição tem que ser fiscalizadora e propositiva”, afirmou.

Ele ainda salientou que a reunião tem como objetivo esclarecer dúvidas baseadas no relatório da CGU e apresentando novas informações aos parlamentares. “Viemos aqui esclarecer as dúvidas, principalmente dos vereadores da Opoisão que são os que apresentam as maiores delas, e é importante a presença deles aqui. Muitos questionamentos já estão no processo, e queremos evitar discussão politiqueira”, completou o líder.