Com mais de 800 km², Sousa é uma das maiores cidades do Sertão Paraibanos, principalmente quando considerada a sua população com mais de 67 mil habitantes, de acordo com o censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022. Com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 1,3 bilhão, os principais destaques econômicos da cidade estão voltados para as vendas e a indústria de alimentos.

Siga o canal do WSCOM no Whatsapp.

A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2022 apontou o ano teve 10.627 empregos formais reportados. Veja a divisão entre as maiores setores:

• Comércio: 29,4%
• Serviços: 28,3%
• Indústria: 21,5%

Dados mais recentes do Ministério da Economia apontam que, de janeiro a junho deste ano, foram registradas 1,6 mil admissões formais e 1,5 desligamentos. Os números resultam em um saldo positivo de 127 novos trabalhadores, um saldo superior ao do mesmo período de 2024, quando o desempenho foi de 103.

A RAIS também apontou que, em números gerais, a administração pública (20,5%) e o comércio varejista (18,5%) são os setores que mais empregam na cidade. A indústria também possui uma presença significativa, com 11% sendo voltada para a fabricação de produtos alimentícios. Confira os dados com as categorias em destaque no gráfico abaixo:

Novas empresas e poder de compra

De acordo com Ministério da Economia, o primeiro semestre de 2025 registrou a criação de 84 novas empresas em Sousa, sendo 4 delas em atuação online. Julho teve 15 novas empresas, uma delas atuando pela internet. Os números revelam que este ano pode ter um avanço significativo quando comparado a 2024, quando 154 empresas foram registradas ao longo de todo o ano.

Mesmo com o grande surgimento de novos empreendedores e com o número de carteiras assinadas aumentando, as faixas de menor poder aquisitivo (E e D) representam 64,9% do total de remuneração da cidade. Além disso, a composição de renda das classes baixas de Sousa resultam em uma concentração de 15,8 pontos percentuais maior que a média do estado.

Enquanto isso, as classes de renda mais alta concentram 8,7 pontos abaixo da média paraibana.