As vendas no comércio varejista brasileiro avançaram 4,3% em 2013, de acordo com informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgadas nesta quinta-feira (13). Foi o pior resultado desde a contração de 3,7% em 2003.

Em dezembro, as vendas caíram 0,2% em relação a novembro. Foi o primeiro resultado negativo após nove meses consecutivos na série de volume de vendas. Em relação a dezembro do ano passado, houve aumento de 4%.

Destaques de 2013

O segmento de artigos de uso pessoal e doméstico registrou expansão de 10,3% no volume de vendas em 2013 em relação ao ano anterior, e teve o principal impacto no resultado anual do comércio varejista.

Entre os diversos ramos do comércio que compõem a atividade, o de lojas de departamentos foi o que teve maior influência no resultado, respondendo por 48% da taxa final da atividade.

A atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve crescimento de 1,9% em 2013 em relação ao ano anterior.

A taxa de crescimento caiu em relação à do ano anterior (que tinha sido de 8,5%). Segundo o IBGE, isso pode ser explicado pela desaceleração do crescimento da massa real de salário.

Resultados mensais
Das 10 atividades que compõem o comércio varejista ampliado, seis apresentaram variações negativas em dezembro. O setor de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação perdeu 12,6%; vendas de móveis e eletrodomésticos recuaram 3,5%; Veículos, motos, partes e peças perderam 3,4%.

As vendas de combustíveis e lubrificantes caíram 1,9%; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos recuaram 1,2%; e materiais de construção caíram 0,2%.

Apresentaram resultados positivos os setores de tecidos, vestuário e calçados (0,7%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,5%); em Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%); e para Livros, jornais, revistas e papelaria (0,2%).