Futebol

Com torcida do Papa, San Lorenzo vai do caos à final da Libertadores

Libertadores


13/08/2014

{arquivo}Para ser campeão da Libertadores diante do Nacional-PAR, o San Lorenzo precisa de toda ajuda que puder encontrar. Até divina. Mas ela não tem faltado ao clube desde que seu torcedor mais famoso, Jorge Mario Bergoglio, se tornou o Papa Francisco. Em fevereiro de 2013, quando a fumaça branca do Vaticano indicou a escolha do argentino para o principal cargo da Igreja Católica, o clube brigava contra a queda para a Segundona. Terminou o ano campeão argentino e classificado para a Liberta. Nesta quarta-feira, a partir das 21h15, pode ser campeão da principal competição sul-americana pela primeira vez em sua história, precisando apenas vencer o jogo. Empate em qualquer número de gols leva a decisão para a prorrogação.

E, no meio disso tudo, o San Lorenzo ainda concretizou seu retorno ao bairro de Boedo, de onde saiu em 1979, quase obrigado pela Ditadura Argentina. Muitos acreditam que o retorno do Ciclón às glórias – e à sua casa – pode ser traçado de volta ao Papa, torcedor declarado e sócio do clube. O jornalista Roman Perroni, que ajuda a gerir o site temático Mundo Azulgrana, ficou famoso no mundo todo antes do jogo de ida com o Bolívar pela semifinal da Libertadores. Na véspera da partida, ele mandou um tweet direcionado ao Papa pedindo que o San Lorenzo ganhasse o jogo por 5 a 0. O resultado foi exatamente esse, uma coincidência que não passou despercebida para os torcedores.

Ainda que muitos deles permaneçam céticos, é unânime que a chegada de Bergoglio ao papado ajudou o San Lorenzo a passar pela melhor fase de sua história. Motivo de orgulho para todos os torcedores. Tanto a campanha quanto o Papa.
– Não sei se ele vai nos ajudar a ganhar o título. Só Deus sabe quem vai ganhar. Sou temente à Ele e não me envolvo nisso. Mas Francisco é motivo de orgulho para todos nós torcedores cuervos. Ele estará torcendo por nós, tenho certeza – comentou Norma, que vende lembranças do primeiro Papa latinoamericano nos degraus da Catedral Metropolitana, onde Jorge conduzia missas antes de ir para o Vaticano e era ainda apenas mais um torcedor ilustre do San Lorenzo. Agora, a história pode ser outra. Que comecem as rezas.



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