Economia & Negócios

Com Temer e Meirelles, Brasil cai em ranking de atratividade para multinacionais

ECONOMIA


09/10/2016

Dados atualizados da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgados na quinta-feira (6), revelam que o Brasil caiu no ranking dos destinos mais atraentes para investimento de multinacionais até 2018. Apenas 11% das grandes empresas do mundo indicaram que tem planos de aumentar investimentos no Brasil nos próximos dois anos. Isso coloca o País na 7ª colocação entre as economias mais cobiçadas. Na última vez que o levantamento foi feito em 2014, o Brasil aparecia na quarta posição

A queda apenas não foi maior, segundo a ONU, por conta da desvalorização do real. A mudança cambial tornou atrativo a compra de ativos de empresas nacionais por grupos estrangeiros. O volume de dinheiro entrando no País continua a aumentar.

No primeiro trimestre do ano, aquisições aumentaram na América Latina de forma profunda, com um salto de 80%, graças a vendas maiores de ações no Brasil, Chile e Colômbia.

O Banco Central do Brasil diz com base em dados oficiais que o País recebeu em agosto US$ 7,2 bilhões em investimentos. Nos últimos 12 meses o volume chegou a US$ 74 bilhões, cifra que já quase alcança a de todo 2015, quando a economia nacional recebeu US$ 75 bilhões.

A preferência das multinacionais é a economia dos EUA, com 41% respondendo que pretendem aumentar investimentos. Em segundo lugar vem a China. Superam ainda o Brasil na preferência das multinacionais Japão, Alemanha, Reino Unido e Índia. A China também deve ser a maior fonte de investimentos nos próximos dois anos, seguida pelos EUA e Reino Unido.



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