Na vida, é da natureza humana querer viver bem. O sol, como diz a canção, nasce para todos, embora na prática a forma de usufruir desse bem natural difira por diversos fatores, entre os quais a condição de Ser e Ter de cada um.

Neste domingo, 13 de agosto, acordei pensando na conduta dos Pais a partir de minha própria família levando em conta as histórias de Severino (avô) e Antonio Cândido (pai), a minha própria, de Duda (irmão querido) e as de Pablo, Vinícius, Fernanda Júlia e George.

Não tenho dúvidas em afirmar que nossos filhos como seres humanos e país, em particular no caso da relação direta vivida com Vinícius e Pablo, eles têm tido um saldo muito mais qualificado do que o de minha geração, de mim e de seus avós paternos com seus muitos erros e acertos. Somos humanos para crescer na luta e assim aprendermos a melhorar.

Mas, diante do elemento significativo do Ser e Ter – a noção profunda do saber assumir responsabilidades paternas sempre haverá de exigir consciência advinda da educação na vida como fator decisivo a exigir construir condições melhores da vida em si para todos da família. Não é fácil mas é possível. Mano Duda é uma grande referência sob testemunha de Ethel e Maísa.

Aliás, por outro prisma nos tempos atuais cada vez mais a exigir conduta e partilha de tarefas e estrutura para saber conduzir melhor as relações e a educação dos filhos em outro patamar, agora diante das interferências externas a incomodar. É preciso ter compromisso com a boa criação ao sabor de responsabilidades, ética, princípios do ser decente para se impor na vida diante da concorrência.

Neste conjunto de pensar, penso que evoluímos muito apesar dos erros, embora na conjuntura contemporânea registramos avanços ao transferirmos o bastão do revezamento familiar em nível bem mais qualificado nos diversos níveis, se comparado ao tempo de Maria Júlia, pai e mãe extraordinários, para mim e Duda.

Só sei que Pablo e Vinícius estão e são enquanto geração bem melhores do eu, que desde já agradeço muito. Aliás, estenda-se a Fernanda e George, dois sobrinhos muito queridos. Valeu, querido Duda!

AFETO MEMORIAL

Gostaria de reverenciar a história de Antônio Cândido, nosso pai, de José Hilton (Dudão), Flávia e Olívia porque foi diante de sua conduta que aprendemos na vida a lição de sobreviver com decência.

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“O nome/ a obra imortaliza”