O deputado federal Wellington Roberto desenvolveu nos últimos anos algo do tipo pós graduação em fazer Política com efetividade no trato dos interesses de sua Base eleitoral sem se desgrudar um milímetro do seu papel de poder no PL.

Em tese, ele aperfeiçoou a postura do líder Adauto Pereira, de Pombal, que não era afeito a discursos na Tribuna mas nunca perdeu uma eleição para a Câmara Federal. De certa forma testemunho algo parecido em WR quando num vôo da antiga VASP, coincidentemente viajávamos para Brasília, só que ele iria assumir o Senado no lugar de Humberto Lucena.

O CONTROLE DE CENA

Quando o deputado federal Cabo Gilberto foi eleito em 2022, um de seus primeiros passos foi buscar criar condições de presidir o PL em João Pessoa, algo que mereceu a aprovação do presidente estadual WR.

Ato contínuo, o irrequieto novo deputado se alinhou ao intrépido Nilvan Ferreira mais Valber Virgolino passando a atacar o paciente enxadrista WR. Sem dar um pio, o presidente estadual agiu e, com aval do PL Nacional e de Jair Bolsonaro, criou a pré-candidatura do médico Marcelo Queiroga, ex ministro da Saúde.

No xadrez, mal comparando, isto chama-se xeque mate, algo que minha mãe filósofa Maria Julia ( in memorian) não entendia no bairro da Torre porque no máximo só conhecia dominó e o carteado básico.

O FUTURO

Enquanto percorre todo o interior do Estado nesta fase de festejos renovando apoio às bases, Wellington Roberto, indormido, só pensa em 2024 com situações longe de desconfortos, como é o caso de João Pessoa, e não para de trabalhar para manter o comando absoluto do jogo.

Se isso é verdade, em sintese, ou o deputado federal Cabo Gilberto e Nilvan Ferreira buscam outra legenda ou não serão candidatos no PL porque quem manda lá não é a zoada mas as ações cerebrais da política. Tenho dito.

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“O olho que existe/ é o que vê…”