João Pessoa abriga gente muito talentosa, não necessariamente nascida na Capital, mas Willis Leal consolidou uma história muito além do valor intelectual e de agitação cultural porque ele era o maior dos visionários em favor da Paraíba e jogava o jogo em várias áreas.

Wills Leal viveu a vida que queria e com eletricidade comuns às geradoras hidrelétricas sem parar.

A sua familiaridade com a cultura, cinema e literatura, em duas fortes frentes, apimentada com empreendedorismo puro, lhe fizeram imortalizar Cabaceiras como “ROLIÚDE NORDESTINA” atraindo ainda o Festival do Bode Rei e imortalizando uma de suas inquietudes artístico-culturais.

São inúmeros, dezenas, centenas de projetos e cenas na cultura e turismo, onde detinha conhecimento por ter sido viajante refinado pelo mundo e estudioso na tal indústria sem chaminés, chegando ao auge de ter sido diretor da PBTUR e fundador da ABRAJET/PB à quem deu grande contribuição.

Lembro da luta constante conosco para implantarmos no antigo Colégio Nossa Senhora das Neves o Polo Digital e de Cultura no Centro Histórico de João Pessoa até hoje ignorado pelas autoridades para nova vocação econômica da cidade.

“Imortal” da Academia Paraibana de Letras, Wills Leal se vai sem realizar projetos que tanto insistiu com a a Prefeitura de João Pessoa para transformar a Rua General Osório na parte defronte à Basílica Nossa das Neves numa Vitrine de Bares, Restaurantes e Galerias de Artes.

Eis uma provocação que um dia pode ainda ser transformada em realidade aí então homenageando um dos paraibanos mais intensos de sua história.

E se alegria em Wills Leal merece reconhecimento o transformamos em símbolo do carnaval que tanto ajudou a não se acabar na Capital da Paraíba.

Viva Wills!