Geral
Violência: duas denúncias graves
01/04/2007
Enquanto a sociedade paraibana se entre olha buscando entender e reagir á onda de violência que cada vez mais chega próximo das casas e das pessoas, em João Pessoa surgem duas informações graves a merecer ação integral das policias visando medidas urgentes, antes que o crime organizado tome conta da cena urbana.
Uma fonte do alto escalão da Policia deixou escapar neste domingo ao Portal WSCOM Online, que não tem mais dúvidas: de fato a Capital está tomada por um grupo de pistoleiros urbanos agindo encapuzados e em motos fazendo execuções seqüenciadas tanto nas periferias quanto nos bairros nobres da cidade.
O caso, sábado passado, envolvendo a execução do empresário Robson Ferreira está nessa lógica de raciocínio e ação de novos bandidos, disse-me a fonte.
Outra informação muito grave: há forte indicação de que o grupo tem participação de policiais. É duro, mas é verdade, repetiu a fonte,
Ora, na proporção relativa com que a sociedade ousa dizer que vive momentos de expansão do conhecimento, da tecnologia, enfim, dos avanços extraordinários, esse mesmo estágio de prosperidade resulta em aproveitamento dessas ferramentas pelo crime organizado gerando sofisticação no sentido maléfico da vida.
É o que estamos observando como fato real se repetindo a cada dia em bairros de João Pessoa produzindo crimes seqüenciados alguns deles sumariamente, sem nenhuma reação da vítima levando pânico para muitos habitantes da cidade.
Ontem mesmo, por telefone, diversas pessoas de nosso convívio deixaram escapar cada uma à suua maneira uma espécie de temor permanente de sair de casa à noite para certa áreas da cidade, exatamente pela ação de bandidos parte deles pistoleiros de aluguel agindo com motos e encapuzados.
Pior, se tudo isso já não fosse motivo de muita reprovação, está a perspectiva de participação de policiais militares e civis no nosso equipamento de segurança, sem que para esses casos haja uma única manifestação das entidades ligadas aos Direitos Humanos tratando de execuções sumárias de pobres, vitimas da delinquência.
E isso não pode ficar assim, só com constatações de setores da midia ou coisa que o valha.
O aparato de segurança está a partir de agora, mais do que antes, convocado a provar sua capacidade de superação pondo na rua e na cadeia seus maus elementos como a bandidagem, da mesma forma que o aparelho de inteligência precisa agir mais eficiente sem contar o núcleo repressor.
Mas, não pára apenas aí. Secretarias ligadas ao trabalho e à assistência social dos governos, bem como as ONGs ligadas a esses núcleos habitacionais, também estão sendo convocados a gerar em cada ambiente social, em cada bairros, formas de envolvimento da sociedade local na busca de construção de meios que amenizem as dificuldades comuns nas famílias pobres.
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