Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Uma atitude impopular, mas indispensável


14/01/2015

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Eclesiastes é fatal no conceito sobre a vida: há tempo para tudo, diz. Esta síntese aplica-se como uma luva na medida impopular adotada pelo governador Ricardo Coutinho, através de norma legal editada no Diário Oficial, segundo a qual está proibido qualquer investimento e/ou despesa com atividades ligadas a festejos, sejam quais forem. Só que, com base na realidade em curso, ele tem razões de sobras a seu favor. Age com a responsabilidade do novo tempo.

Tratamos desta questão porque de cara a medida afeta o Projeto Folia de Rua, em João Pessoa, da mesma forma que os carnavais espalhados pelo estado e até eventos como o da “Nova Consciência”.

O governador foi duro no corte e na carne, mesmo quando estando-se diante de argumentos de que estruturas em torno de eventos como o Folia de Rua geram retroalimentação econômica com os micro e pequenos negócios se multiplicando como forma de gerar receita e ocupação para muita gente.

Com seu estilo peculiar, Ricardo Coutinho não quis saber de exceção: meteu o corte para cima e está posto como determinação maior.

Trocando em miúdos, mais do que ratificar sua forma de ser e agir, o governador se sintoniza com anseios da sociedade e, mais do que isso, dá demonstração de estar levando a sério as restrições econômicas atrapalhando a vida dos governos e da iniciativa privada.

Como diria José Dimas de Medeiros, eterno presidente do Íbis da Torre, é assim que se faz, quando o tempo requer conviver sem filé, só com osso.

SOLIDARIEDADE A JOSIVAL

Como nunca fui de ficar em cima do muro, eis-me aqui ao lado sempre das causas democráticas e da civilidade. Conheço Josival Pereira, jornalista, advogado,  humanista e profundo conhecedor da Cultura desde quando, nos anos 80, insistia para ele vir trabalhar em João Pessoa no antigo Jornal O MOMENTO, mas ele só fez isso tempos depois. Não dá para conviver com agressões. Estou com ele, mais uma vez.

ÚLTIMA

"A nossa vida é um carnaval/

a gente brinca escondendo a dor…"
 


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