Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Um sopro de luz diante da força das Mulheres


14/11/2015

Foto: autor desconhecido.

                                                  Para Maisa Paiva
{arquivo}Neste sábado “ressacado” com o grave atentado a dezenas de pessoas em Paris, há que se registrar movimentos proativos, afirmativos e de expressão coletiva, como se deduz no Encontro das Mulheres da API – Associação Paraibana de Imprensa, hoje sob a coordenação da professora Doutora, também jornalista, Sandra Moura – a mais expressão intelectual de São José de Caiana.

Em torno deste movimento estão muitas mulheres supimpas, como diria o inesquecível Júlio Rafael, porque primam por uma renovação de valores que vai muito além dos rega-bofes, no sentido – a parte superficial dos brindes e comemorações – porque se propõem construir para frente novos estágios das relações profissionais e de vida superando os desconfortos e discriminações.

Não dá para ignorar os avanços existentes se comparado ao que foram as mães de todas as importantes mulheres da mídia paraibana, mesmo assim sempre é bem-vindo todo procedimento coletivo que renove a luta por melhores dias na terra.

{arquivo}A companheira do querido Professor Doutor Guido Lemos interpreta na prática a luta que figuras como Marcela Sitonio, primeira mulher presidenta da API, e tantas outras, que agora me eximo de nominá-las para não cometer o erro da omissão de quem merece ser destacado.

Filho do machismo, sou um Homem renovado em princípios que me fazem mais atual e contemporânea abrigando a reciclagem cultural como elemento indispensável a uma vida serena e bem resolvida com a força e luta das mulheres de nosso contexto midiático.

Pablo Forlan e Vinicus Santos, minhas crias com Maisa, são muitas vezes melhores do que eu na convivência contemporânea de um mundo que mudou, mas ainda experimenta muita discriminação.

E isto não se revela pela conduta normal de lavar prato e dividir tarefas domésticas inevitáveis, mas no compromisso de que somos iguais na construção de um tempo de melhor harmonia porque os tempos de senzalas estão nos compêndios, embora precisando sempre renovar a consciência do bem que significa a nova conduta das mulheres com seu bem formidável de ser.
 


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