Vamos combinar: em qualquer tempo e lugar, a negociação civilizada sempre se apresenta como valor fundamental para a construção de caminhos e soluções diante de interesses, em tese conflitantes, para satisfazer o bem comum, coletivo.

Esta é a essência de arrastado processo de entendimentos entre a a Seplan e Secretaria de Habitação da prefeitura de João Pessoa com o MPF, Iphan e moradores para dois dramas sociais antigos, o mais recente de destinação humanizada dos ocupadores sem teto do prédio das Nações Unidas e, na beira do Rio Sanhauá, a reurbanização do Porto do Capim com abrigo decente aos seus moradores.

Felizmente , até onde a vista alcança nesta 4a feira a comissão representante dos ocupantes do prédio das Nações Unidas entrega a lista das pessoas carentes de moradia à PMJP para uma solução negociada e bem resolvida.

A SOLUÇÃO PARA O PORTO

Guardadas as proporções, este mesmo tom de entendimentos tem havido no caso do Porto do Capim porque a dados de hoje falta pouco para o Iphan consolidar aval seguindo-se do MPF e da Comissão de Moradores porque, como dito, só há solução definitiva com negociação civilizada.

Na prática, falta muito pouco para a efetivação de investimentos em moradia e reurbanização em áreas do Centro Histórico visando dar novo rumo e ocupação a toda a cidade, ou seja, seus mais de 800 mil habitantes – imaginem, tudo isso com entendimentos.

De fato, há um novo processo em curso sem contar o Conventinho, a antiga sede da Prefeitura na Cardoso Vieira, a área da Matarazzo e o futuro Parque no lugar onde funcionou o Lixão do Róger. É tudo o que o Centro Histórico merece.

DESCANSO ANTES DA GUERRA

O governador João Azevêdo resolveu tirar 10 dias de férias com a família entre a Semana Santa e o feriado de Tiradentes com viagem à Europa. Age de forma sensata porque não resolverá nada de urgente nesta fase, além do mais precisa se revitalizar, recarregar as baterias porque a disputa exige dedicação full time.

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“Onde houver trevas/que eu leve a luz”