A prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivela, sob acusação de liderar um esquema de desvios de recursos públicos na Prefeitura, é mais uma cena chocante a atestar a série de péssimos agentes políticos transformando um bem público em triste sina para uma cidade sem igual no País.

Crivela traz para a cena atual o adicionamento da presença de inúmeros esquemas paralelos na Prefeitura atraindo para perto estruturas religiosas, a partir da Universal Reino de Deus, de partidos como o PSC e Republicanos com prisão até do Pastor Everaldo, lobo na pele de cordeiro.

Essa mistura de elementos no Rio de Janeiro atesta como realidade contemporânea no país a ascensão do negacionismo que condena a política e ainda dispunha de coragem para defender o combate à corrupção, mesmo a praticando, ainda servindo de base para o crescimento dos milicianos no Poder da Capital carioca. Em tempo: com endosso do presidente Jair Bolsonaro.

SAIDA ESTÁ NA POLÍTICA

Embora todo o cenário em que lembra as prisões dos ex-governadores Sérgio Cabral, Pedro Garotinho, Rosinha e o afastamento de Witzel constrói uma projeção de dificuldades à vista com o desencanto tomando conta do eleitorado, mas em tempo, não há outra saída que não seja na política.

O alemão famoso Max Weber tem razão em dizer e comprovar que a saída em qualquer sociedade está na política, na boa política.

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