SÃO PAULO – A nomeação do advogado Renan Neves, jovem valor no processo judicante, para o Tribunal Regional Eleitoral chegou como elemento novo no conturbado clima de expectativa sobre os processos existentes na Corte tratando, no caso especial, do pedido de cassação de mandato do governador Cássio Cunha Lima.

Não há como aliar a novidade com o futuro da votação, mas é pertinente admitir que com o novo cenário, ou seja, sem a presença da juíza Fátima Lopes no contexto, leigos como o Colunista tendem a admitir que essa realidade gera clima de ‘distensão / expectativa’ em torno da causa defendida pelo governador, no caso de inocência, exatamente porque até a semana passada a assessoria jurídica de Cássio buscava impedir o voto da magistrada.

Expliquemos: a postura do novo juiz não tem nada a ver com a da ex-juiza Fátima Lopes considerada pelo governador como suspeita. Ora, se ela sai do contexto, no mínimo, cria-se em torno do grupo de Cássio o entendimento de que inexiste agora ‘voto perseguidor’, como ele dizia em relação à magistrada.

Se bem que, em tese, nem Cássio nem o senador José Maranhão têm como interferir na Corte eleitoral, mas, impressiona como as pessoas aliam vontades de lideranças com os resultados apresentados no voto e/ou julgamento de processos.

O fato é que, sem a suspeição da juíza Fátima, indaga-se como a partir de agora a Justiça vai dar de desdobramento/celeridade para que, enfim, se tenha um juízo de valor claro e sentencioso sobre as ações de impugnação.

Da parte do governador Cássio, conforme disse ao Colunista, o clima a partir de agora é de normalidade, enquanto Maranhão diz esperar apenas que os processos sejam postos em votação.

Se é assim, começa-se um novo estagio do processo.