O governador João Azevêdo fechou neste fim-de-semana o ciclo de Contatos construtivos com as diversas sociedades da Capital a todo Interior com saldo positivo diante de tantas assembléias populares de expressão. Na de João Pessoa, no Espaço Cultural, ressalte-se a presença do prefeito Cícero Lucena dando tom e indicativo na direção de aliança para 2024.

Há em curso um entendimento cicerista de que tendo o apoio do governador isto significa ter o PSB fechado com sua pré-candidato e ponto final. Data vênia, contudo, ainda há tempo dele ajustar essa leitura do processo porque as bases do partido de João continuam se queixando do relacionamento com o prefeito.

Cícero talvez acostumado em fechar acordos de cúpulas esteja desatualizado na questão contemporânea afeitas aos partidos progressistas, cujos núcleos da negritude, mulheres, LGBTQI+, quilombolas, cultura, etc, insistem em querer participar do processo dialogando mais diretamente.

Embora possa parecer redundância de leitura, o fato é que a cultura dessa gente progressista é assim mesmo inquieta e impulsiva daí ser pertinente ainda em tempo que o prefeito e seu núcleo duro mais próximo precisa refletir e melhor se posicionar nesse contexto para evitar problemas de futuro.

A rigor, o projeto de reeleição do prefeito passa inevitavelmente pela aliança com o governador, o PSB e partidos aliados à esquerda, mesmo precisando de outros apoios à Direita.

Aliás, o vice – prefeito Leo Bezerra precisa se advertir porque ele bem poderia cumprir esse papel de interlocução mais constante porque sem isso as turbulências podem incomodar.

Eis o resumo da ópera.

ESTRATÉGIA SUICIDA

A decisão do deputado federal Cabo Gilberto, deputado estadual Walber Virgolino e o multimídia Nilvan Ferreira de insistirem em impor candidatura pelo PL é uma ação extremamente delicada porque o partido em nível estadual e federal já decidiu pela pré candidatura de Marcelo Queiroga.

Ainda há tempo para resolver com o partido União Brasil, conforme admite o senador e líder Efraim

Filho.

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