As reações do governador João Azevêdo afirmando que a definição da Base aliada não depende de pesquisa e da disputa nacional, da mesma forma a declaração do líder do PP falando em traição de Cícero Lucena ao dialogar com a Oposição se traduz obviamente em descompasso e/ou construção de racha em curso entre aliados governistas.

No caso do governador, ao não considerar a pesquisa como critério de escolha do candidato ao governo, muito além do significado de Lucas Ribeiro, se traduz em avaliação frágil porque a definição de candidatura via pesquisa é algo assimilável e indicado em contextos como de agora. Isto no caso do governo, além do mais ignorar o elemento nacional na disputa pode tambem incorrer em outro erro.

CÍCERO SÓ AVANÇA

O prefeito de João Pessoa não para de fazer campanha nos municípios e avança dialogando com o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, em pacto para apoio ao que estiver melhor nas pesquisas mas, o mais importante, tem sido os vários convites para ser candidato fora do PP.

Ele ao ser acusado por Aguinaldo Ribeiro de estar sinalizando elementos de traição, na verdade se traduz em reconhecimento que Cícero pode ir para o PSDB, PDT (improvável), Podemos e até – acreditem ou não – PSD, de Gilberto Kassab.

NOVO CENÁRIO

O fato é que pelos dados apresentados pelo governador e Aguinaldo há em curso a construção de uma nova cena onde até pode haver diálogo entre governistas atuais com a Oposição,
mesmo Efraim Filho se alinhando com PL para tirar a Federação do União Brasil com o PP do deputado federal campinense.

Há em curso, a rigor, novo processo em construção.

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