Vamos combinar: os festejos juninos de 2020 chegaram com força dura diante da realidade das centenas, milhares de pessoas que no Nordeste brasileiro, na Paraíba em particular, vivem da tocada,  da sanfona choradeira, do fungado, do tirilintar dos triângulos e o som imponente da zabumba – muitos passando necessidade por não ter ganho mínimo para sobreviver.

É duro, muito chocante até, ter de conviver com esta dura realidade que se espalha por todo País, fruto da lentidão com que a ajuda oficial dos governos insiste em não acelerar para oferecer dignidade mínima aos artistas.

Embora já aprovado pelo Congresso Nacional e pela Assembleia Legislativa, infelizmente ainda nos deparamos com muitos artistas enfrentando dificuldades para sobreviver nesta fase de COVID-19 impondo uma versão esquisita no São João.

Enquanto é tempo, rogamos pressa e atitude dos senhores governantes porque a dignidade humana exige atenção emergencial à altura até porque a barriga não espera.

Se tudo isto é verdadeiro, dedicamos a abordagem de hoje ao compadre e grande referência do Forró brasileiro, menestrel Pinto do Acordeon enfrentando dias difíceis em hospital de São Paulo.

Rezemos por sua recuperação.

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“Eita vida Boa/ aperreada”