Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Rumos de Roberto Cavalcanti


24/04/2007

Foto: autor desconhecido.

São 13h15 o vídeo na TV aberta expõe o empresário Roberto Cavalcanti no Sistema Correio em entrevista a Hélder Moura falando de medidas éticas, a partir de casos específicos a exemplo da disputa na OAB para escolha do novo desembargador. Antes, logo cedo da manhã, o jornal de sua propriedade exibe o recebimento dele de uma comenda em Mangabeira.

Dias atrás, e em lugares diferentes, na capital e no interior lá está Roberto Cavalcanti itinerante, semi-onipresente posto que a onipresença é coisa divina, não de mortais.

Ora, se há concretamente uma natural exposição continuada do empresário e suplente de senador é de se presumir que algo, além da obviedade dele ser cidadão requisitado, está se processando no novo caminho do empreendedor RC.

De fato, desde que assumiu o mandato de senador por 120 dias em face de licença do senador José Maranhão, Roberto Cavalcanti redescobriu-se noutra seara, a parlamentar – esta afeita apenas a quem não tem medo de povo e dispõe a perder muito de sua privacidade.

Por andar (e somente só) pelos tapetes azuis do Senado comungo com a tese de que ali tudo parece ser a ‘ante-sala do céu’ de bom demais, no caso para vivos representantes da federação brasileira, em particular dos estados.

A impressão particular que tenho é de que esse tempo serviu para ‘a mosca azul picar a sedução política em Roberto”, sobretudo, diante de um vácuo até então existente pelos senadores não defenderem mais especificamente as questões da Paraíba – e muito mais as temáticas nacionais, como se viu com a relevância do papel assumido pelo senador Efraim Morais.

Antes que esqueça, lembrando José Américo, é evidente que a prioridade do empresário é o conjunto de suas empresas, entretanto, volto a insistir, tudo levar a crer que ele se prepara para novos vôos muito próximos da seara política de representação.

Se for assim está se preparando até mesmo para a disputa pelo voto singular de cada cidadão.

O fato é que ele se credenciou e se apresenta apto ao debate propositivo – algo que tanto nos faz falta nos dias de hoje.


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