Brasil
Roberto Carlos deu primeiros sinais de esgotamento; seu Reinado revela estágio final, normal da idade, a merecer ajustes
24/12/2021
Desde a quinta-feira, 23, o País formado por gerações acima dos 50 anos não para de comentar o novo Especial do Rei Roberto Carlos, na Rede Globo de Televisão. Um espetáculo que, pela primeira vez, apresentou esgotamento na fórmula e na própria realidade de ser do maior mito da Música Brasileira.
É como se o modelo com estética azulada, com efeitos de planos e enquadramentos entre o artista e convidados fosse a fórmula esgotada de sempre de uma estilo a merecer adequações. A antiga marca esgotou.
Além do mais ficou visível que Roberto Carlos não tem mais o vigor de sempre e antes, agora com estilo forçado a repetir modelo artístico superado, só sobreviveu diante de convidados escolhidos a dedo e, no nosso entendimento, sem abrigar as novas estrelas, os novos tempos.
CADÊ JULIETE
Pode parecer abordagem tupiniquim, e não é, mas a produção de Roberto poderia ter inserido no Cast a vencedora do BB, Juliette Freire e Gil do Vigor como parte do show de diálogo contemporâneo. Mesmo assim, ignorou, além de muitos outros artistas contemporâneos.
Simplesmente ignorou o diálogo com as novas gerações.
Tem mais gente de diálogo contemporâneo, mas que a produção do Rei simplesmente ignorou.
REFORMULAÇÃO
Ninguém duvida de que Roberto é amado pelas gerações antigas, entretanto, se quiser ainda viver como mito terá de reformular conceito e estilo porque as novas gerações não têm interesse na sua postura arcaica, antiga e defasada para elas.
Ou muda ou muda pra sobreviver no reinado porque o atual modelo esgotou.
O Portal WSCOM não se responsabiliza pelo conteúdo opinativo publicado pelos seus colunistas e blogueiros.
Os comentários a seguir são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.