Embora à boca miúda se tenha como certa a campanha de reeleição do prefeito Ricardo Coutinho, publicamente ele até agora não assumiu essa intenção dele e de quem o segue. Sexta-feira passada, portanto, no encontro dos coordenadores do Orçamento Participativo, pela primeira vez, ele agiu como assim o fosse, isto é, pré-candidato à reeleição.

Diante de uma aglomerado expressivo de todos os recantos da cidade, ricos e pobres por assim bem dizer, ele, diante dos representantes em ambiente da UFPB, pode pela primeira vez soltar sinais de que é de fato candidato à reeleição – artifício legitimo e normal de presumi-lo.

O que chama a atenção é que, muito antes do holofote e dos encontros comensais/ tapinhas nas costas/ debates segmentados, etc, o prefeito partiu para uma lógica política própria buscando a empatia dos que fazem a interlocução dos recursos da prefeitura com as comunidades especificas.

Enquanto essência política e ideológica, não há nada de novo no que RC reproduz agora, mas ainda estimula o sentimento de conduta nova, que não o é, só pelo fato de ouvir as representações populares em primazia, diferente dos que só buscam a elite.

Não quero dizer com isso que Ricardo está reeleito, ainda é cedo, entretanto enquanto processo não é demais reconhecer seu modus próprio de se preparar para uma disputa disputa, mesmo com seus aliados achando hoje que tudo será um passeio, sem adversário.

Ledo engano.

Até o período das eleições pode até ser que RC chegue a essa condição superior inabalável, como seria hoje sem as turbulências do futuro, entretanto, na política é recomendável nunca perder de vista o bom senso e os pés nos chãos – daí ele(RC) recomeçar pelas bases – as mesmas bases hoje com alguns nucleos desagregadores.

Pelo sim, pelo não, Cícero espere uma contra- reação como nunca ouvira.

Coisas do mago inspirado nos lideres russos.