Paraíba
Resolver a fome, a saúde básica, via medicamentos e merenda, não impõe regras a curto prazo, pois mercado não entende nem quer saber disso
25/11/2022

(Foto: Estadão / Estadão Conteúdo)
Nos últimos dias tomou forma a articulação explícita do mercado financeiro patrocinando a tese de limites de tempo para a garantia da PEC 27 por um ou dois anos no máximo de validade, algo somente possível de ser defendido por quem decididamente não sabe o significado da fome, da falta de merenda e remédios aos mais sofridos da sociedade.
A rigor, por trás do falso argumento fiscal – a famosa tese neoliberal de Teto de Gastos – está a histórica insensibilidade da Elite brasileira de não querer resolver questões básicas da sociedade como são as pautas da pobreza brasileira.
Mais do que isso ainda tem a esperteza dos partidos orgânicos estruturados na política de tirar vantagem das circunstâncias a falsa e frágil tese de que garantir a PEC por quatro anos significa dar cheque em branco ao futuro governo.
Tudo como argumento que, em solo nordestino, todo mundo diria se tratar se “conversa pra boi dormir”, pois não se sustenta pela urgência e prioridade de se resolver o sustento alimentar dos mais humildes.
Em síntese, o novo governo precisa encontrar meios legislativos para garantir este importante incremento humano de cuidar dos que mais precisam com a devida urgência. O fato é que, depois anos, os mais pobres já têm quem os defenda e isso ajuda nas fases seguintes de também incrementar a economia.
Agora, a barriga não espera.
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