Geral
“QUEM FALA O QUE QUER, OUVE O QUE NÃO QUER”
20/06/2013
Foto: autor desconhecido.
Toda ação provoca uma reação. Muitas vezes ela não é de nosso agrado. Há um ditado popular bem conhecido que exprime bem essa verdade : “Quem fala o que quer, ouve o que não quer”. Porque a verdade em algumas circunstâncias dói. Principalmente quando ela é dita em resposta a alguma acusação e pega de surpresa.
Falar o que pensamos nos expõe a esse risco. Recebermos de volta uma informação que não desejamos ou a manifestação por palavras de algo que não queremos ouvir.
As pessoas que sofrem de incontinência verbal, que “falam demais”, que agem por impulso, são as que mais se vitimam dessa ocorrência. Terminam por ouvir o que não queriam. Na linguagem do povo são os “língua afiada”, disparam em todas as direções sem se importarem se vão magoar alguém.
Em geral são portadores dos males da arrogância, da prepotência e do desrespeito ao próximo. Acham que ninguém tem coragem de enfrenta-los ou de devolver acusações e agressões no mesmo tom. Mas na verdade são covardes, porque a experiência de vida nos ensina que prepotência e arrogância não são sinônimos de valentia e bravura, e se desesperam quando percebem que não são os donos do mundo.
Mas há também aquele comentário maldoso que é feito sem que você próprio perceba, porque é da natureza humana se posicionar a respeito da vida alheia. O apontamento de defeito ou falha de alguém é feito inadvertidamente, sem a intenção de magoar ou ferir e, de repente, nos vemos em uma situação constrangedora porque outra pessoa nos “esfrega na cara” os nossos próprios erros. Daí se dizer que “palavra lançada não volta”, depois que foi dita não há como voltar atrás, a não ser num pedido de desculpas. E quem se atreve a falar mal de outro tem que estar preparado para o revide se também tiver “culpa no cartório”.
A recomendação da sabedoria popular é controlar a língua, pensar antes de falar, ver quem está ao redor, ter certeza do que está falando, e, muito mais, não se colocar em posição de vulnerabilidade na acusação que está fazendo.
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* Integra a coletânea de textos que intitulei “REFLETINDO A SABEDORIA POPULAR (ditados e provérbios)”.
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