A campanha para prefeito de João Pessoa chega à reta final já delineando o favorito da peleja com um processo de disputa em que, apesar de menções pontuais de candidatos, desperdiçamos uma ótima oportunidade de construir conceitos fáceis de serem compreendidos pela população de que não há futuro para a cidade tratando superficialmente nosso Centro Histórico.

Recife, aqui vizinho, Florianópolis, mais lá no Sul, e Lisboa, com base europeia, são ambientes com características de cidades que souberam construir a modernidade dentro do seu primeiro lugar de vida, o Centro Histórico.

Todas as três cidades mencionadas são por decisão política ambiências Top de vanguarda, porque souberam atrair investimentos públicos e privados consolidando a revitalização resolvendo também a habitação por perto e a infraestrutura com novos negócios porque ninguém vive só do passado.

João Pessoa convive com importante convênio assinado pelo atual prefeito Luciano Cartaxo na ordem de U$ 100 milhões de dólares sem que se saiba abertamente sobre os vários eixos dos futuros investimentos, mas não incluir o Centro Histórico como base principal da construção de novas vocações econômicas e culturais para as futuras gerações é um erro capital de grandes proporções.

O fato é que nos projetamos para 2021 sem condições de termos garantias da implantação sistêmica envolvendo diversos segmentos da sociedade, a partir das Universidades, setor produtivo e governos de um Polo Digital, Cultura e Economia Criativa para encher de vez nosso Centro Histórico de vida econômica, cultural e de inovação visando nossas futuras gerações.

É disso que nosso futuro precisa!