Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Sociedade

Quando sinais da Religião intuem sérios problemas políticos e constitucional ao prefeito de Campina Grande, desnecessariamente


17/01/2024

Vamos combinar: o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, “deu um tiro no pé”, como se diz lá na Torre, diante de um gesto inusitado de querer encontrar responsável, muito além dele próprio, para anunciar o impedimento oficial da segunda mais forte manifestação popular na cidade, o qual é o Carnaval.

O fato é que o argumento oficial da PMCG atribuindo a medida a acenos do Ministério Público, condição que não foi ratificada, terminou em ato contínuo levando a Defensoria Pública e a OAB/CG a condenar e buscar a reversão da medida considerada arbitrária e inconstitucional.

De fato, considerando a expansão visível das muitas igrejas evangélicas na cidade, não é improvável nem absurdo admitir que por trás desta medida impopular e fora do contexto tudo possa ter a ver com os anseios e influência dos muitos pastores a influenciar a gestão à tomada da iniciativa de abolir o Carnaval.

Minha Gente, em nome da valorização de um modelo religioso em voga nos tempos atuais não consegue ser capaz de dar dimensão a importância das demais religiões . Aias, hoje essa guerra é o fator de muitas crises e guerras.

No caso de Campina, o prefeito precisa entender que as manifestações culturais são históricas e não necessariamente dependentes de decretos, ou seja, ele pode e deve até valorizar o Encontro da Nova Consciência, mas respeitando o significado histórico do Carnaval.

ULTIMA

“A folia não pertence a ninguém’/ tá cada um na sua”


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