Impressiona ver como o sucesso dos outros incomoda algumas pessoas que gastam tempo e energia tentando diminuir a repercussão positiva causada por êxitos conquistados. Na linguagem popular costuma-se chamar esse sentimento de “dor de cotovelo”, outros preferem classificar logo como “inveja”. Na verdade quem está no escuro se incomoda com a luz própria alheia.

A esses que não conseguem conviver com o brilho dos outros devemos afirmar quando por eles atacados: “Se o meu sucesso te incomoda, faça como eu, trabalhe”. Pois o recalque e a inveja são armas dos incompetentes.

Existem pessoas que não suportam perceber outros prosperando, vencendo, produzindo vitórias, e se apequenam nas críticas. Perdem até a noção da sensatez e, na falta de argumentos, revidam com ataques sem a menor consistência racional. Chegam ao desespero.

Sentir inveja não faz bem ao coração, nem ao espírito. É preciso saber administrar esses ímpetos de raiva quando ao se deparar com o avançar maior dos outros. Porque não aplaudir e também reconhecer os méritos de quem está se destacando, fazendo dele exemplo para ações futuras? Porque não procurar somar esforços no sentido de juntos produzirem o bem? Assim as diferenças circunstanciais expostas no momento de sucesso do outro seriam diminuídas no decurso do tempo.

Dá pena ver o prazer que sentem ao tentar impedir que outros conquistem algo. A sabedoria do povo diz que os invejosos são como sapos, têm olhos grandes e estão sempre no lodo.

Não se deve temer os seres humanos atacados por esse mal porque vão ser sempre espectadores do seu sucesso, pois vão continuar desejando ser o que você é. “O número dos que nos invejam confirma nossas capacidades” como afirmava Oscar Wilde.