A semana começa com projeção de grande enfrentamento entre os principais candidatos ao Governo azedando relações que já foram amistosas e agora se apresentam como típicas de inimigos. Esta é a realidade que pode se aplicar às relações entre as famílias e seus representantes políticos – Cunha Lima e Lucena.

Ao ser preterido da disputa à reeleição no Senado, o atual senador Cicero Lucena desmontou barraca e anunciou seu afastamento definitivo da atividade política. Embora seja algo bem concebido, ninguém se assuste se um dia voltar atrás e ser candidato novamente.

O fato é que, mesmo dizendo-se fora do jogo, Cícero tem assistido a um festival de adesões de seus familiares ao candidato Ricardo Coutinho, algo inconcebível anos atrás porque o senador responsabilizava o atual governador por sua prisão em face da Confraria – operação que já o inocentou em vários aspectos, mas deixou mutilada muita gente em torno de Cicero.

{arquivo}Ora, se ele silencia e não reclama dos familiares agora aliados de RC é sinal de que, comprovadamente, o ódio mais recente predomina, como tudo pode ser atestado com o anuncio de apoio oficial do ex-deputado Fabiano Lucena, sobrinho querido do senador.

Mas não é sol Fabiano, não. Tem irmãos e outros sobrinhos, além até do filho Mercinho Lucena, totalmente engajados com o ex-algoz de Cícero trabalhando fortemente nos bairros.

Este é o arranjo que faz muita gente desacreditar da Política porque é inconcebível que relações de Cássio e Cícero tenha chegado a esse patamar. Pior é que deve piorar mais ainda, infelizmente ou não.

Trocando em miúdos só quem ganha com tudo isso é quem foi beneficiado pelo ódio Novo, no caso Ricardo Coutinho. Em síntese, saiu da condição de algoz para beneficiado.

Já já comento a(s) carreata(s).

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“A mão que afaga / é a mesma que apedreja…”