Geral
Quando a miopia deixará nosso Centro Histórico ser povoado de inovação e da Cultura Viva?
22/01/2018

Foto: autor desconhecido.
O professor Guido Lemos Filho, da UFPB, exímio no diálogo com EUA e Europa não se cansa de lembrar da Hungria como espaço físico a ser tomada em suas ruas por Artes em todos os lados. A Economia Criativa restaurou a força de lugares como Amsterdã, Viena, Parati, Florianópolis e Lisboa – grande exemplo.
Bem que João Pessoa poderia seguir esse exemplo.
Ele, de bom gosto, faz essa pertinente provocação para indagar, sem compreensão lógica, por que o Terceiro Ambiente mais antigo do Brasil – o Centro Histórico de João Pessoa, de riqueza Barroca reconhecida, anda semiesquecido, exceto por ações pontuais desconexas de uma Grande Política de animação e destinação desenvolvimentista?
ANTES DE TUDO
É evidente que reconhecemos a ação da PMJP de restaurar o Conventinho, Casa da Pólvora, os 17 apartamentos da João Suassuna, Pavilhão do Chá e a Lagoa – no que merece aplausos – mas o Tesouro do nosso Centro Histórico exige uma destinação sistemática mais profunda e inovadora unindo nosso Potencial Criativo.
Recentemente, o prefeito consolidou uma Base de TI – Extremotec, na direção da Zona Sul da cidade, algo também elogiável e também merece aplausos, mas só a miopia política insiste em ignorar a urgência de se priorizar o Centro Histórico, de beleza e condições sem igual, do tamanho da importância relativa de Lisboa.
O desenvolvimento socioeconômico de João Pessoa só inaugurará nova fase quando houver a ocupação bem resolvida e inovadora do Centro Histórico com tudo quase pronto para iniciar novo ciclo tendo a Cultura e Turismo como maiores parceiros da simbiose com a Tecnologia.
Sem o Centro Histórico revitalizado não se pode falar em avanços reais na Capital das Acácias – espécie belíssima, que poderia ser estimulada como plantio porque faz nossa diferença enquanto Flora singular.
SOPROS DE RESISTÊNCIA
É preciso reconhecer que foi o ex-prefeito Cicero Lucena quem promoveu as maiores interferências no Centro Histórico acabando com a chaga do Lixão do Róger e instalando políticas em todos pontos, em especial na Praça Antenor Navarro – lugar bonito a manter a resistência de jovens idealistas e afinados com a Economia Criativa.
São eles, como Germano Toscano, Cartório Milanez, Associação Comercial, WSCOM, Café 17, General Store, Sorter, Academia de Letras, etc quem segura a onda de manter nosso Centro vivo.
SÍNTESE
Por essas e outras, Guido e tantos indagam: Até quando teremos essa dormência evidente?
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