Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Quando a desabitação social, do comércio e das estruturas de Poder exige mobilização geral para reaquecimento urgente do Centro Histórico de JP


17/10/2023

(Foto: Divulgação/CMJP)

Há anos, décadas até, que a maioria dos habitantes de João Pessoa decidiu abandonar sua área central, a partir do Varadouro até a Praça da Independência, levando consigo a migração dos negócios para outras áreas da cidade nos diversos bairros.

Aliás, registre-se a saída de muitos equipamentos dos poderes constituídos, a exemplo do estado, prefeitura e organismos institucionais em vias de sair do Centro, vide a OAB, fomentando um vazio populacional e de gente passando a abrigar muita gente drogada, sobretudo pelo Crack, transformando áreas em depósito de zumbis.

Esta realidade precisa urgentemente construir meios adicionais no presente e futuro próximo capaz, por exemplo, de fazer os diversos projetos destinados ao Centro Histórico serem implementados sob pena de ampliar o esvaziamento.

Registre – se neste momento a iniciativa da Câmara Municipal de João Pessoa de construir sua nova sede no espaço físico defronte ao atual prédio posto que se isso estaríamos diante do abandono estratégico fatal. O presidente Dinho cumpre papel determinante, da mesma forma que o prefeito Cícero e sua equipe liderada pelo secretário José William Montenegro, sobretudo neste momento – vide a Guarda Municipal no antigo prédio.

Aliás, a sessão especial desta quarta-feira na CMJP tem tudo para dar um reforço decisivo nesta fase posto que urge unir todas as forças em torno de um projeto ocupacional amplo.

 

Imagem ilustrativa – Centro Histórico de João Pessoa

 

EQUIPAMENTOS DECISIVOS

Se faz urgente também constituir TAC entre governos, instituições, MPs e representações sociais para fazer valer a moradia no Ponto de Cem Réis (Nações Unidas e IPASE) – isto levando em conta os prazos da burocracia, da mesma forma o projeto de reurbanização do Porto do Capim envolvendo as oficinas irregulares abrigando todos decentemente próximo ao lugar, além do Parque do Lixão, o polo da fábrica de Matarazzo e as estações de BRT assegurando isenção aquém habita o lugar.

Urge e urge. Ainda bem que a Câmara entrou em cena para ajudar a construir novo estágio de real revitalização. Não há tempo a perder.

Por fim, se faz urgente mobilização social através do Conselho Municipal de Enfrentamento às Drogas presidido pela jornalista Inise Machado porque o Crack também chegou nas escolas. Urge um projeto sócio educativo.

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