Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Presente de grego


21/12/2003

Foto: autor desconhecido.

O setor produtivo está diante de uma projeção indigesta promovida como conseqüência da Reforma Tributária comemorada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como instrumento de reforço ao Caixa do Governo. Na base municipal, João Pessoa particularmente, o ISS e o IPTU andam na mesma perspectiva pelo ajuste da norma.
    
O caso é o seguinte: já agora, em 2004, começa a vigorar o aumento da alíquota em alguns impostos cobrados gerando, segundo análise de especialistas, o crescimento real da carga tributária de 36% para 40% – patamar elevado e insuportável mercadologicamente falando (escrevendo).
    
A matéria merece realce porque, como conseqüência, é capaz de provocar retração na oferta do emprego e/ou a informalidade empregatícia pode tomar conta, sem esquecer o aumento da inadimplência no cumprimento das obrigações tributárias.
    
Na prática, a sonegação promovida por setores da informalidade não estanca – ao contrário tende a se ampliar, na proporção inversa do arrocho fiscal que penaliza quem anda certinho com as contas públicas.
    
Os governos em suas três instâncias – federal, estadual e municipal – cada vez mais se qualificam na estruturação e métodos de ação fiscal nas empresas produzindo como efeito o aumento da arrecadação a custas do combalido setor produtivo, atualmente fazendo das tripas coração para sobreviver decentemente.

É possível que muita gente dê pouca importância a essa temática, sobretudo os que se inserem na vida comercial como empregados, portanto, ignoram o tamanho da `responsa´ diária para manter emprego e renda, mas, é essa a realidade dura projetada que precisa ser entendida ou avaliada por todos.
    
Se reparar direito, chorar já não mais resolve, visto que a fase de esperneio e de pressão para as adequações compatíveis já se passou bem pouco tempo atrás, lá no Congresso Nacional.
    
O fato é que, como se diz no bairro da Torre, `a inez agora é morta´, isto é, sem condições de reversão a curto espaço de tempo colocando no colo dos empresários as responsabilidades e ônus que cada vez mais desestimulam a existência de empresas nos diversos níveis – micro, pequeno, médio e alto negócios.
    
Isto é a tradução perfeita daquela filosofia popular, que diz: estão fazendo gentileza com o chapéu alheio.
    
Projeção de líder
    
O empresário Roberto Cavalcanti, presidente do Sistema Correio de Comunicação, voltou a projetar momentos de reaquecimento da economia, inclusive no Estado, depois de um ano de 2003 com restrições conjunturais.
    
Roberto Cavalcanti se julga animado e defende a tese de quebra do retrovisor trocando o olhar para trás por projeções positivas na direção do futuro.
    
– Sou um otimista por natureza – observou.
    
Haroldo, confortado
    
O ano termina com projeções para 2004 do presidente Haroldo Lucena, do PMDB, dando fôlego à torcida de melhores dias.
    
Reconduzido na presidência do partido, ele se mantém repetindo em tudo o que é lugar a história de que o PMDB deflagra no próximo ano o projeto maior de 2006 com o senador José Maranhão na cabeça.
    
Sentimento juvenil
    
Os tempos de escola no Rio de Janeiro, quando Ronaldo Cunha Lima advogava para sobreviver em época de direitos políticos cassados, levaram o governador Cássio Cunha Lima à Cidade Maravilhosa, no fim-de-semana.
    
Mais uma vez a turma se reuniu para rememorar fatos e renovar cumplicidades.
    
Irritação, não
    
Cássio deixou escapar, antes de viajar para o Rio, durante confraternização com a mídia em Campina Grande, que esperava a compreensão de todos para os momentos de mau humor em 2003.
    
Pediu compreensão e desculpas pelas irritações.
    
Umas & Outras
    
… Descontração e cumplicidade foram a síntese da festa de confraternização do Sistema Correio de Comunicação, sábado, no Summer Beach, em Intermares reunindo as várias instâncias dos diversos veículos de comunicação.

…O empresário Manoel Gaudêncio não pára de repetir com ênfase a futura ocupação, em 2004, de espaços no MAG Shopping para empreendimento de educação,
além do espaço de eventos na cobertura devendo abrigar 1 mil lugares.
    
… O diretor da Pbtur, Felipe Dantas, define no decorrer desta semana formas para o projeto `Trem do Verão´.
    
… A Aduf tomou gosto na gestão de uma candidatura para disputar a reitoria da UFPb.
    
Última
    
` Dinheiro na mão é vendaval/
na vida de um sonhador…´
         


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