{arquivo}Sem dúvidas, a Paraíba tem se caracterizado nos últimos tempos de eleições gerais por um ineditismo, como tal incomum, se comparado aos outros Estados, sobretudo São Paulo, onde cotidianamente são expostos números diversos das projeções eleitorais nos diversos níveis, ao contrário de nossa aldeia onde outros levantamentos de campo feitos por Institutos de pesquisa estão sendo impedidos de exposição pública.

Ora, a incidência da proibição gera desconforto para o conjunto do segmento que passa a ser tratado de alguma forma com suspeição, algo inadmissível por quanto os rigores da Lei geram punições severas à quem ouse maquiar ou manipular dados do campo, portanto, a rigorosidade destoa da importância das pesquisas estarem ao conhecimento da sociedade.

Por que, coincidentemente, alguns institutos como o Souza Lopes têm sido impedidos o livre exercício de mercado de mostrar seus novos números?

O fato é que a Paraiba está expondo uma série continuada de impedimentos a gerar fortes prejuízos ao setor tornando-o sob hipotética suspeita, mesmo se tratando de empresas com credibilidade.

Aqui, nem em lugar nenhum, ninguém desrespeita ordem da Justiça, entretanto, as reincidências em nosso Estado geram no mínimo a necessidade imperiosa de que a Corte regional precise contratar para os futuros pleitos profissionais de Estatísticas com maior domínio de cenários para evitar a realidade de agora.