Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Por que o Caos em SP não afeta o PSDB ?


29/09/2014

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}O registro confirmado e em processo continuado há meses/anos de má gestão no trato dos recursos hídricos na maior cidade da América do Sul, São Paulo, portanto projetando grave realidade de abastecimento de água na cidade é, em termos concretos, a mais forte crise já existente na vida dos paulistanos, entretanto, esta grave realidade não tem interferido na sucessão eleitoral do Estado nem afetado o governador Geraldo Alckmin – responsável pela realidade posta, tanto que pode ganhar a eleição no primeiro turno.

Existem outros graves problemas em torno dos serviços básicos de São Paulo nos vários níveis, da segurança pública, ao serviço público de saúde, sem contar com comprovados Escândalos de Corrupção envolvendo figuras públicas, a exemplo do ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Robson Braga, flagrado recebendo propina em nome do PSDB, contudo, nada deste montante de graves problemas afeta a popularidade do governador.

Há diversos fatores a “justificar” a blindagem de Alckmin no atual processo eleitoral em curso, a partir do silencioso e comprometedor pacto da elite paulistana com todo o seu Legado tendo a chancela importante dos grandes grupos de comunicação que “escondem” há anos todos os Escândalos em detrimento de campanhas odiosas contra adversários ideológicos, a exemplo dos governos do PT.

A impressão é de que o “Pacto da sem-vergonhice ideológica” envolvendo setores da Classe Média para cima de São Paulo com o PSDB representado em Geraldo Alckmin, mais a miopia/dormência dos setores organizados e das classes C, D, terminam por fazer inexistir uma reação cidadã consistente para “acordar” a maior cidade do País, pois não se justifica que, em nome de uma busca de “Contra-ponto” diante da possibilidade da vitória de Dilma com a já recuperação da gestão de Fernando Haddad tenha-se que conviver com a tolerância e cumplicidade com os maus feitos e incompetência.

Diante do rigor paulistano, não é admissível nos tempos modernos de tanta cobrança ética, que um “status quo” a exigir decência na política, além da famosa meritocracia, possa conviver com a incompetência, como se dá na gestão de Cantareira, e tudo fique imune,impune assim, somente porque parte da Elite anti-PT emprega cobranças rigorosas para o Governo Dilma, daí a rejeição existente, mas encubra as mesmas cobranças em relação ao Governo Alckmin aceitando, tolerando com esses níveis de incapacidade e desvios.

Não se trata de conviver na outra ponta com desvios que porventura possam existir próximo do legado Petista, estes tratado implacavelmente pelas instâncias gerais, até em casos de punição sem Provas contrariando primados do Direito Internacional. Também por isso, não se justifica que Casos comprovados em outros ambientes e valores políticos até a presente não tenham gerado condenação.

É claro que o Brasil está sendo relativamente passado a limpo, infelizmente com a “peneirada” só chegando próximo de uns, por isso a indispensável necessidade de uma Reforma Política com Plebiscito exclusivo, visando construir a nova fase da Democracia brasileira levando todos a cumprir com um Pacto de Futuro sem desvios e punindo rigorosamente os corruptos. Mas todos,sem exceção.

Em síntese, é difícil e injustificável conviver com tamanha incoerência de estilo e postura política quando se trata de São Paulo, cujos atores do Situacionismo defendem mudanças na esfera federal em face de 12 anos de resultados do Governo do PT, entretanto, aceitem numa boa conviver com mais de 20 anos de Poderio de um partido forte, mas em decomposição quando não consegue gerir os recursos hídricos nem punir seus mau -feitores.

Ou São Paulo acorda ou acorda, porque não há meio termo nesta escolha de futuro para a Maior cidade do Brasil.

O Turismo sem ser prioridade

O jornalista e escritor Willis Leal, da Associação Brasileira de Jornalistas em Turismo, seccional Paraiba, confirmou em contato com a WSCOM que o debate/entrevistas com os candidatos ao governo do Estado programado para esta segunda-feira, pela manhã, em João Pessoa, foi cancelado com o anuncio de impedimento na presença de alguns candidatos.

– Infelizmente, algumas assessorias ligaram falando da impossibilidade da presença de alguns deles o que acabou afetando o conjunto do debate sobre Turismo num nível em que durante toda a campanha não aconteceu – afirmou.

Willis Leal disse que o debate estava previsto para a API, entretanto, com a posição dos candidatos tudo foi concelado.


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