Geral
Por que Efraim é candidato ao Governo
27/08/2007
Pode ser que até 2010 a tal dinâmica da política tão decantada pelo arguto Manoel Gaudêncio ex-deputado e empresário atual de expressão pegue de cheio a política da Paraíba e promova uma remexida das grandes, mas se nada mudar tão fortemente é de se supor já agora que à Oposição não resta outra saída, senão apoiar a candidatura do senador Efraim Morais para o Governo do Estado.
Em tese, como mostram os fatos, a leitura lógica aponta para a impossibilidade de Cássio ser candidato mais uma vez, bem como Cícero Lucena parece muito mais disposto politicamente a continuar onde está, nos tapetes azuis do Senado que lembram bem as nuvens do céu, isso levando em conta o agradável ambiente senatorial.
Cássio ainda depende de alguns fatores externos à sua vontade, a partir do processo em curso, da mesma forma que mais na frente será preciso entender como estará a vida de Cícero também por conta de encrencas com TCU e o STF por conta da Operação Confraria.
Em ambos os casos se faz necessário aguardar os desdobramentos.
Independentemente desse cenário, Efraim Morais navega numa boa, ou seja, não enfrenta problemas de natureza nenhuma na sua atual trajetória, tanto que repete ser candidato porque, além de aval partidário e de história vitoriosa até hoje é o nome mais dimensionado que a Oposição desfruta na conjuntura para 2010.
Há vários fatores a merecer do senador um trato de ajustes. Por exemplo: como ficaria a sua estrutura de apoio partidário, o que significa na pratica sua militância, qual projeto Efraim tem para o Estado, da mesma forma será importante entender como ele vai expor sua condição e/ou experiência administrativa para resolver os graves problemas do estado, bem como gerir os futuros projetos.
Certamente que, embora distante de embates ideológicos acirrados, não é demais supor que a esquerda (PT, PC do B, etc) não ficarão com Efraim, portanto, sua margem de ação político partidária envolverá do Centro à Direita e não na direção da esquerda, esta mais próxima de Ricardo Coutinho, alias certamente o nome a se contrapor ao DEM e ao filho de Inácio Bento.
Nesse contexto, ainda, vamos precisar identificar como se comportará Efraim diante dos médios e grandes centros urbanos sabendo-se desde já que nas diversas regiões do Estado ( no Interior, melhor dizendo) ele parece mais afeito ao convívio.
Além do mais João Pessoa e Campina serão incógnitas a exigir acompanhamento e maturação para um juízo de valor mais procedente já a partir da eleição de 2008..
Pelo sim, pelo não, Efraim é candidato ao Governo e ponto final.
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