Ainda nem começou de fato, posto que ainda precisa tomar posse lá pelos meados de fevereiro, mesmo assim os primeiros movimentos de bastidores produzidos pelo advogado Paulo Maia, eleito presidente da OAB/PB de forma surpreendente, já intuem o nível do que pode se configurar na mais forte mudança de conceitos e de gestão na Ordem.

Nas diversas reuniões já existentes entre membros da diretoria eleita, percebe-se facilmente que a política exercida por Paulo Maia se despreende do personalismo e do uso da OAB como trampolim para conquistas pessoais ou de esquemas.

Na lógica posta em prática por ele, uma coisa é valorizar o aliado de campanha e de gestão, outra coisa é fazer da Ordem uma plataforma de beneficio de poucos em detrimento da maioria dos advogados.

NA PRÁTICA, COMO ISTO ACONTECE

O futuro presidente voltou a dizer em visita ao WSCOM, que uma das primeiras medidas a por em prática assim que assumir o cargo é por fim ao instrumento da reeleição.

Ele considera que isto favorece o rodizio de lideranças da categoria oportunizando mais acesso às decisões.

Outro assunto de alta relevância gestada por ele passa pela valorização remuneratório da classe, por isso tem estabelecido com seus demais diretores, a estratégia de defender Piso Salarial acima de R$ 3.200,00.

Seja como for, os primeiros sinais em torno de Paulo Maia põe fim à cultura do coronelismo pós-moderno espraiado em entidades urbanas e rurais.

E esta quebra de paradigma fará muito bem à Ordem, em especial aos advogados.

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