Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Política

Paraíba consolida em plena crise R$ 1 bi de empréstimo, mas precisa resolver Previdência


15/03/2020

A crise econômica no Brasil é fato concreto e não pode ser tratada superficialmente porque a epidemia do Coronavírus e a grave situação do petróleo, além de PIB irrisório, tudo isso projeta cenários agravados à frente mas que, nesse contexto, a Paraíba passa a conviver com realidade amenizada com a decisão do ministro Edson Fackin de determinar ao Tesouro Nacional a liberação imediata de R$ 1 bilhão.

São muitos elementos em torno de um só, mas a sentença de Fackin ao ser efetivada exige do Governo João Azevedo um planejamento rigoroso para atender em tempo de grave crise diversos segmentos e regiões do Estado.

A primeira e mais urgente atitude do governador é definir as prioridades que, de alguma forma, sinalizam a partir do Orçamento Democrático de 2019, cujo saldo de tudo por si só encara e destrói o discurso raivoso e enciumado do ex-governador Ricardo Coutinho, que retomou a lide política com estilo improdutivo do tipo “derruba barraca” na direção dos mais importantes líderes e instituições.

PREVIDÊNCIA É PRIORIDADE

Não adianta apenas “apagar incêndio” com medidas emergenciais, posto que a estrutura oficial de Governo e Interpoderes tem a obrigação de encarar e resolver de forma bem resolvida, por exemplo, a questão da Reforma da Previdência na Assembléia Legislativa do Estado.

Urge encarar o bicho e propor solução efetiva porque o Executivo com outros poderes não podem terminar cada ano com Déficit de mais de R$ 2 Bi por ano. Se têm dúvidas como resolver, levem em conta a fórmula da Bahia e Piaui, dois estados governados pelo PT, com situações resolvidas.

AINDA A BANCADA FEDERAL

João Azevêdo não tem mais amarras nem obstáculos para convocar e se reunir com a Bancada Federal liderada pelo deputado Efraim Filho visando propõe ações de interesse comum da Paraíba com apoio de todos os parlamentares.

Há ainda, por exemplo, o caso grave da aplicação de apenas 3% de cotas para o Bolsa Família no Nordeste a partir de agora e este absurdo percentual como clara retaliação aos Nordestinos precisa de reação firme da Bancada até obstruindo, se for o caso, os trabalhos na Câmara.

O fato é que com trabalho e dedicação João Azevêdo demonstra capacidade de ação para ratificar o conceito anterior mantido não mantido no presente por RC de que o governador é o melhor nome na conjuntura do Estado, muito além do que demonstra de despeito e da cultura do ódio, ao que parece de quem não suporta atestar a capacidade alheia.

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