Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Para onde vai nossa economia?


05/02/2007

Foto: autor desconhecido.

A Assembléia Legislativa abriga a partir desta semana o começo de um longo debate sobre os projetos do Governo Cássio, afora as inúmeras medidas dentro do Pacote de Janeiro com as amarguras advindas da magreza orçamentária da máquina oficial.

Pelo tom do que dizem as bases do Governo e Oposição, ao que parece o tom do debate deve estar sendo focado muito no componente factual de agora, ou seja, na ação contemporânea do que vem sendo proposto por Cássio.

Está na cara que, em face da urgência, algumas matérias de fato são prioritárias na conjuntura, mas, tomando por base os efeitos das medidas no campo econômico-social, bem que os senhores(as) deputados(as) poderiam servirem-se da oportunidade para ampliar o espectro de contribuição em favor de alternativas de sobrevivência da nossa combalida economia.

É simples: precisamos nos adequar às novidades e efeitos do que estão por vir com a duplicação da BR – 101, a conclusão da 230, a perspectiva do petróleo em Sousa, das usinas de biodiesel, o centro tecnológico das Universidades, etc, enfim, situações e/ou segmento fundamentais na elaboração de nosso futuro.

São muitas as perguntas que insistem em não se calar na busca de reais alternativas para nossa gente. Somos 3 milhões e 250 mil pessoas com larga margem social ainda à margem do processo produtivo, pior, sem saber o rumo que nossa economia está projetando na direção do futuro.

É dentro dessa perspectiva que a Assembléia Legislativa como um todo, e não só a parte do Governo, precisa contribuir de forma mais efetiva para que o debate não se restrinja ao reinado de Cássio ou Maranhão nem produza o desperdício de oportunidade em favor do coletivo.

A Paraíba precisa redescobrir sua vocação e, mais do que isso, definir com lógica e convencimento uma lista básica de prioridades que possa exigir com moral ao Governo Lula que, como os sucessores, estão devendo ações de grande repercussão em nosso Estado.

Nesse particular, a classe política é responsável no quesito representação social.

E agora quem pega na rodia?


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