{arquivo}Em pleno domingo de chuvas em João Pessoa, uma informação veiculada no Jornal Correio da Paraíba e já analisada por seus expressivos colunistas Lena Guimarães e Heron Cid, chama a atenção da sociedade, que é o conjunto de dados de avaliação do Governo Luciano Cartaxo, a partir de pesquisa de opinião pública do instituto IP4 dando à gestão municipal índices de apr5ovação na casa dos 70,28%. Em tempo de escassez de recursos e de redução dos valores arrecadados através de impostos ter um saldo desta natureza merece atenção devida.

O cenário, portanto, a partir de agora exige centrar foco exclusivamente nos números apresentados porque de pouca valia têm teses e/ou variáveis fugindo da lógica representativa da avaliação coletiva produzida pelo instituto. Também de nada vale “gosto ruim”, como diz Rubens Nóbrega, nem “conversa fiada” – expressão muito usada na Torre para identificar os despeitados.

OS NÚMEROS EM SI

Chegar ao final de Julho, da mesma forma como poder-se-ia dizerem inicio de Agosto – mês de aniversário de fundação da capital paraibana com 70,28% de aprovação contra 21,48% é sinônimo de que há um conjunto de ações produzidas sob o comando do prefeito dentro de um paradigma de resultados, que é priorizar o trabalho espalhado nos diversos bairros e camadas sociais. O saldo vem desse componente operacional, mais do que do aspecto discursivo, ou seja, de viver em bate-boca político.

Sem dúvidas, a causa central dos números da pesquisa está na combinação do conceito de priorizar o trabalho com inventividade, sobretudo numa fase de parcos e reduzidos recursos, mas atendendo a promessas simbólicas ou não, mas apresentando resultados nas várias camadas sociais, sobretudo dos que mais precisam.

Na prática, quando deixa a política (e a politicagem) de lado e passa a agir, trabalhar no sentido “latus sensu”, Luciano Cartaxo acerta o alvo do imaginário popular.

EFEITOS NA PRÁTICA

Os dados fáceis de serem obtidos dentro e fora da Prefeitura indicam sem arrodeios estar havendo aprovação popular diante de investimentos na educação – Passe Livre, Creis em tempo integral, escolas climatizadas, merenda e fardamentos, recuperação de algumas e construção de novas unidades, afora a relação de respeito à classe dos professores termina por se consolidar como um conjunto de fatos, algo que pode ser atestado em outras áreas.

A Habitação também se credencia como fator impulsionador, posto que sempre haverá de fazer impacto a oportunidade da moradia própria. Neste particular, segundo disse outro dia a Secretária Socorro Gadelha, ao final da atual gestão, o prefeito terá seguramente feito mais do que os últimos governos juntos em um só mandato.

E AGORA, COMO FICA?

Os números devem ter deixado o prefeito e equipe muito animados em plena véspera de aniversário de João Pessoa, mas servem também como advertência no sentido deles manterem o ritmo de ações e obras porque qualquer cochilo se transformaria em problemas, como buscam em querem construir os adversários.

A esta altura do campeonato certamente as projeções indicam vários nomes na intenção de disputa, mas age acertadamente Luciano quando se dedica em 2015 para atender aos reclamos da sociedade porque a disputa política esta deve mesmo ser somente abrigada quando 2016 chegar.

Em síntese, é o que dizem os números do IP4.

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“Onde houver dúvidas/ que eu leve a fé…”