{arquivo}São dois cenários distintos – um, a partir dos fatos nacionais repercutindo fortemente, a exemplo da delação do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, envolvendo governadores, ex-governador Eduardo Campos, senadores e deputados federais; e, outro, no plano estadual apontando um acirramento na reta final.

No âmbito da questão nacional, precisamos aguardar e entender como os novos fatos vão repercutir nas campanhas de Dilma Rousseff e Marina Silva, já que os nomes envolvidos são da base política da presidenta e ainda a própria candidata do PSB porque os últimos fatos repercutem muito negativamente no Partido Socialista – tanto na compra do avião, tudo levando a crer ser Caixa 2, e agora o envolvimento do ex-governador nas negociações da Refinaria Abreu e Lima.

A impressão, mesmo que desprovida de análise cientifica e/ou pesquisas, aponta para a possibilidade real de que surjam nomes novos na composição para a Câmara Federal e a Assembléia Legislativa como forma de protestos de setores da sociedade organizada.

UM DETALHE NA ESTRATÉGIA DA VEJA

{arquivo}Foi o Site 247 quem primeiro chamou a atenção. A atual edição da Revista Veja lembra o que se deu da vez passada quando, em idêntico tom, fez capa de Marcos Valério tentando mudar o rumo da eleição municipal de 2010.

Independentemente dos fatos, não é absurdo nem demais atestar a coincidência de mesmo tom editorial da publicação.

Eis, como pode ser atestado na foto do 247.

EFEITOS CONCRETOS

O envolvimento de nomes conhecidos da cena política vai afetar as eleições nas respectivas bases dos lideres políticos. Por exemplo: se houver comprovação de Eduardo no esquema de propinas, como o eleitor de Pernambuco vai se comportar a partir de agora, mesmo levando em conta a exaustão da exploração da morte do lider do PSB? Marina diante de tudo isso se manterá liderando?

Vai continuar inflando a candidatura de Paulo Câmara ou, em estancando esse encaminhamento passe a reinvestir em Armando Monteiro Neto? Além do mais, a presença de Lula e Dilma recentemente mudou alguma coisa e/ou tendência?

Mas, o tal envolvimento deve repercutir fortemente no Maranhão porque na delação há os nomes da governadora Roseana Sarney e do Ministro Edison Lobão, homônimo do candidato de Situação. Os novos fatos devem ampliar a diferença pró Flávio Dino, candidato com chances de vencer no primeiro turno.

Os novos fatos devem também afetar o presidente da Câmara, Henrique Alves – candidato do PMDB ao Governo do Rio Grande do Norte, da mesma forma que em Alagoas com Renan Filho, embora neste último caso haja uma consolidação de tendência forte, exceto se um tsunami de ultima hora for montado.

O CASO DA PARAIBA

Na reta final do processo sucessório na Paraíba, o acirramento entre as candidaturas de Cássio e Ricardo se mantém com perspectiva de elevação do tom e do enfrentamento, por isso se faz necessário aguardar os novos dias posto que a tendência é de manutenção da liderança do Tucano com RC fazendo de tudo para reduzir essa diferença.

Ele aposta pesado no investimento das ultimas semanas em João Pessoa buscando ampliar diferença ainda não tão grande do que precisa para compensar com Campina Grande onde a diferença pro Cássio é visível.

Por fim, a candidatura de Vital Filho tem sido qualificada do ponto-de-vista conceitual na apresentgação de propostas inovadoras, mas desidratada em face do qüiproquó jurídico no TSE afetando sua performance eleitoral.

UMAS & OUTRAS

…Depois de demorada conversa com Rochinha, do PT Nacional, eis que sai convicto de que a atuação do presidente Charliton Machado e do Secretário Adalberto Fulgêncio foi decisiva junto a ele para conter os avanços do PMDB na relação da aliança travada na Paraiba.

…Em sintese, foi esta instância partidária que freiou as ações de Ricardo Berzoini, Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo pró PMDB (leia-se Vital Filho).

…Foi a partir desta construção que o prefeito Luciano Cartaxo passou a ter mais força.

…Lula fez uma fala histórica, ontem, perante toda a cúpula partidária reunida em São Paulo pedindo empenho máximo da militância porque considera a eleição deste ano como a mais dificil.

…No PSDB, já não mais se esconde o desconforto com os novos números apontando um desaquecimento na campanha de Aécio Neves.

…Cássio anda entusiasmado com o feed-back das ruas mas pede empenho da militancia para não parar de fazer campanha.

…Na reta final, não dá para ignorar a capacidade do governador Ricardo de fazer campanha.

…O vice-prefeito de Campina, Ronaldinho Cunha Lima, precisou dar um tempo para repousar em face de carga dobrada na campanha afetando a saúde. Mas tudo anda em ordem e paz.

ÚLTIMA

“Dinheiro na mão é vendaval…”