Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Os mil dias possíveis


27/09/2007

Foto: autor desconhecido.

As principais administrações municipais, a partir de João Pessoa, viveram desde a manhã da quinta-feira um dia inteiro de comemorações. Quem pode disse o que quis, mas só apresentou resultados mesmo que tem saldo de gestão com estatísticas, números e ações realizadas.

São muitas as administrações do Estado, nelas inserindo as médias e pequenas cidades, mas num olhar superficial há um cenário em que alguns ainda não se encontraram inteiramente e outros com bons e médios resultados.

Fixemo – nos em João Pessoa e Campina Grande para entender as demais situações de médio e pequeno porte.

O saldo nas duas principais cidades traduz uma situação positiva, mesmo com as Oposições nos dois ambientes agindo com toda a força e meios de desestabilizá-los.

Isso não significa dizer que as duas situações político – partidárias sejam as mesmas, até porque em Campina o embate atrai para a cena a figura do governador Cássio Cunha Lima e todos seus aliados dando âmbito da disputa muito mais acirrada ao prefeito Veneziano Vital do que, em proporção equivalente, sente-se Ricardo Coutinho na relação com Cassio.

Na cena da Capital, o governador tende sempre a recuar para dar evidência à figura opositora do senador Cícero Lucena gerando com isso outro patamar de confronto e de resultados eleitorais ou conceituais.

Mas, voltando à cena administrativa em si a partir de Ricardo Coutinho, percebe-se um grau de resultados distribuídos nos vários bairros e nas diferentes áreas de necessidades das políticas públicas com saldo positivo muito acima do que pretende a Oposição, ultimamente querendo jogar na imagem do prefeito um ar de desonestidade que não pega porque as denuncias são inconsistentes em meio a uma aura de ação honesta construída pelo chefe do executivo.

Ricardo está cuidando bem do dinheiro público ( este é o seu maior legado), mesmo com sua sisudez, pouco carinho e muita desconfiança daí delegar pouco em tarefas de altas montas.

Para 1 mil dias certamente que muito ainda precisará ser feito, entretanto, num olhar sereno, descomprometido com o ódio e o rancor, o ordenamento dado até agora à gestão da cidade resulta em respostas nos diversos campos com aprovação a RC.

Queiram ou não queiram seus adversários.

O caso Veneziano

O prefeito de Campina se afirmou nestes dias também com saldo positivo, mesmo enfrentando Oposição acirrada e uma série de processos no Tribunal Regional Eleitoral ainda por conta da eleição passada na prefeitura.

Os números expostos aos olhos campinenses fazem de Veneziano um prefeito/candidato a merecer respeito administrativo e eleitoral.

Só que, como antecipei, em Campina há uma ação forte de Cássio e aliados por isso o campo da disputa pode render quaisquer resultados, inclusive a perda, algo hoje bem diferente de se imaginar de Ricardo Coutinho.

Mas, que Veneziano tem apresentado resultados, disso ninguém duvide.

Demais cidades

É possível enxergar que nas médias cidades, como Santa Rita, Guarabira, Monteiro, Patos, Pombal (?), Sousa, Catolé do Rocha e Cajazeiras há uma média favorável aos atuais administradores até porque para se alijar do processo é preciso ser muito ruim no quesito gestão.

Nem mesmo Sousa, onde há turbulência no conflito local da Oposição com Salomão Gadelha há preconização de derrota eleitoral futura até porque a inexistência de adversários à altura termina fortalecendo o atual prefeito.

Em tempo: coloquei uma interrogação em Pombal porque Jairo Feitosa fazia uma gestão primorosa e sua morte gera essa dúvida futura.

Última

“O olho que existe/ é o que vê…”


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