A Paraíba com 223 municípios e mais de 4,3 milhões de habitantes nem de longe entende ou dimensiona o papel de uma área na relação entre público-serviço midiático real-sociedade, como a de comunicação expressa na SECOM/PB – o principal tambor legal da área pública com pressão de todas as ordens de forma permanente.

Este cenário ultimamente passou a ser alvo das áreas investigadoras, a exemplo do TCE, a exigir todos os rigores excessivos na aplicação dos recursos públicos como nunca se vira, tudo em nome da transparência. Em tese, só faltam mesmo exames de urina e fezes dos prestadores de serviço.

Exemplo: a Secom desde o governo Mariz, em 1995, adotou a licitação para a escolha das agências responsáveis pelas campanhas do governo adotada até hoje. Mas há excesso: a Secretaria mesmo consolidando as escolhidas ainda tem de adotar detalhes sobre “licitações internas ” para realização de campanhas específicas a cada momento. Isto é regra abusiva, mas em vigor.

A REALIDADE ATUAL E FUTURO

Se reparar direito, na atual conjuntura, não há ninguém com maior experiência na Secom do que Nonato Bandeira. Ele conhece a área, toda a conjuntura de empresas e profissionais, portanto, convive com ódios e amores por conta das opções mercadológicas. E é até injustiçado por ter expandido na área política.

São dezenas de veículos tradicionais (TVs, rádios, poucos jornais) e centenas de quantidade sem fim de Sites e Blogs – muitos sem base estrutural legal – mas todos exigindo, via pressão, até parlamentares para inserção de mídia de qualquer modo.

FUTURO DE NONATO

Não há a dados de hoje quem tenha mais capacidade como Nonato, mas ele anda cansado porque acumula pressões sem igual e ele, pelo visto, precisa viver melhor pois está envelhecendo com realidade adversa à sua necessidade de viver bem.

Trocando em miúdos, João Azevedo pode até contar com Nonato Bandeira no próximo mandato, mas como forma de solução definitiva na conjuntura com valores múltiplos pode construir meios do exímio secretário produzir valores e estratégias noutro lugar.

Este é um momento de redefinições e Nonato precisa ser mantido privilegiado entretanto podendo ser noutra perspectiva.

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“Em terra de cego/quem tem um olho é rei”