Em tese parece uma abordagem muito ampliada, mas de certa forma resume a diplomação dos eleitos e suplentes no Teatro Pedra do Reino superlotado, embora a partir da apresentação da Orquestra Sinfônica chamou a atenção o tom do discurso da presidente do TRE, Desembargadora Fátima Maranhão- é isso mesmo, como noticiou o Cerimonial, no lugar antes do sobrenome Bezerra.

Pode ter sido mera coincidência mas ato contínuo em seu discurso ela lembrou três vezes falas do ex-governador e ex-marido tratando de política.

GOVERNADOR CONCILIADOR

O tom do discurso de João Azevedo não foi cansativo ao expor ações e projetos de seu primeiro governo, mesmo assim chamou a atenção sua capacidade de não incitar enfrentamentos e, ao contrário, defender Pacto de convivência mesmo diante de contrários.

Mas, João tem posição se respaldo na esperança das relações com Lula para superar tantos traumas causados pela condição belicosa de Bolsonaro e anuncia muito trabalho.

OPOSIÇÃO DE DIÁLOGO

O senador diplomado Efraim Filho fez um histórico de sua luta para vencer a disputa no Senado, sobretudo ao ex-governador Ricardo Coutinho, focado na articulação municipal e em acordos como o do Republicanos, que o fez vencedor.

Mesmo com posição ideológica assumida, Efraim Filho disse em bom tom que apoiará projetos bons para o estado e isto se chama diálogo.

CHICA MOTTA E 3 AUSENTES

Na solenidade em que os deputados federais eleitos Aguinaldo Ribeiro, Romero Rodrigues e Wellington Roberto não estiveram presentes, chamou a atenção o discurso forte da deputada estadual eleita Francisca Mota defendendo a ampliação da mulher no Parlamento, da mesma forma o empoderamento feminino na política. Muito bom.

Em síntese, a diplomação foi muito prestigiada.

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“O olho que existe/ é o que vê”