Não precisa ser cientista político para identificar claramente que o presidente estadual do PT, Jackson Macedo, trabalha para não ampliar o palanque da candidatura de Lula, mas de restringir a base de apoios ao ex-presidente.

Quando ele fecha questão em considerar o ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, como pré – candidato a governador, ele atende ao interesse particular do ex-governador raivoso Ricardo Coutinho tratado como alternativa auxiliar ao Senado, assim sendo de fato ele não está ouvindo todo o partido.

Aliás, no PT a queixa presente dá conta da inabilidade do presidente de não ouvir as varias tendências do partido, pois sequer convoca reuniões com a Executiva estadual ou todo Diretório porque sabe da posição acima de 70% dos petistas contra a sua orientação atual.

EFEITOS IMEDIATOS

O encaminhamento de Jackson Macedo de imediato frustra a intenta vontade do senador Veneziano Vital de puder ser candidato com o apoio de Lula, pois a tese do dirigente implode essa projeção. Vai mais além da projeção interna do partido de também dificultar o apoio do governador João Azevedo, favorito na disputa até agora, exatamente o que defende a parte majoritária do PT.

Trocando em miúdos, a tática do presidente estadual está na contramão da ampliação do palanque de Lula para lhe garantir vitória e governabilidade.

QUANDO REUNIRÁ

No PT, há uma ansiedade latente para que Jackson Macedo convoque as instâncias do partido para deliberar as ações de 2022.

Por enquanto, tem havido apenas sua decisão particular de conduzir as coisas sozinho em detrimento do partido como um todo.

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