Há um consenso de que o debate da Rede Globo na quinta-feira recém passada trouxe à exposição nacional um conjunto de valores ponde influir na composição do Segundo Turno, se houver, no qual a melhor performance particular tenha sido de Aécio Neves diante de uma Marina Silva sem robustez, muito frágil, em tese, sem afetar a condição de liderança de Dilma Rousseff, que perdeu a oportunidade de fazer o candidato tucano ficar acuado com tantos dados contrários ao Tucano, até porque seu jeito próprio de se apresentar na TV tem limites, apesar de suas respostas técnicas incontestáveis.

O saldo do debate é de que Aécio pode ter reconquistado tendências de votos em migração da Marina. E há, também com base em prospecções nos Estados, repercussões que dependendo dos resultados podem impactar na bases estaduais.

Um exemplo é a Paraiba. Se houver segundo turno nos planos nacional e estadual Aécio terá como candidato o tucano Cássio Cunha Lima. E isto é tão forte que, em acontecendo, levará o adversário Ricardo Coutinho a ter que buscar o apoio de Dilma Rousseff – e isto é algo que pode mudar a conjuntura.

Voltaremos ao assunto já já.

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