Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Os efeitos da eleição na Aduf


29/03/2007

Foto: autor desconhecido.

Por Walter Santos

Cada caso é um caso, diz a filosofia da obviedade que nos cerca tropicalmente, mas a eleição na Aduf apresentando um resultado acachapante em favor Galdino Toscano de Brito Filho precisa ser levada em conta além dos números absolutos.

Para variar, e de primeira, traduz uma espécie de alerta ao agrupamento que apóia a reeleição de Rômulo Polari como alertar para uma realidade extremamente diferente do quadro confortante hoje vendido pelos aliados polarianos.

Tudo bem que eleição de sindicato tem contornos diferentes da Reitoria, mesmo assim existem elementos comuns em jogo a partir da composição política envolvendo agrupamentos idênticos da futura disputa reitorável.

Embora Galdino Toscano de Brito Filho seja docente de luz própria, mas não é desconfortante admitir que há uma ‘usina humana’ envolvendo muita gente em torno dele, a partir de Cida Ramos, a principal afetada positivamente com o resultado pois sai muito fortalecida na disputa.

O resultado da Aduf lógico que pode, e deve, refletir nas eleições de Centro também programadas para o curso político na universidade devendo gerar muitas novidades, como a candidatura de Cida no CCHLA e, não se assustem, a de Lúcio Flávio para reitor ano que vem.

Aliás, a minha intuição é de que no CCHLA haverá a mais interessante batalha campal das disputas futuras com o agrupamento de Polari podendo gerar também novidades nesse campo.

Em síntese, a vitória da ‘Aduf para todos’ é alerta dos brabos ao pessoal de Polari até porque esse contingente estava apoiando Flávio Lucio, do curso de História, protagonista de muitas lutas na universidade.

Como dizia Luiz Gonzaga, “apagaram o candeeiro e derramam o gás”.


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