O ano de 2023 se despede com uma cena internacional muito preocupante com as guerras fomentadas e matando inocentes a partir de grandes nações e a indústria armamentista ainda com a cena nacional pontuando ganhos reais no primeiro governo Lula, embora o país se prepare para as disputas municipais.

Nesse turbilhão de cenários de futuro a definir o futuro das células primeiras, as cidades, entendemos ser pertinente fazer um mergulho específico no contexto de Pernambuco, em particular da Capital Recife.

Dois personagens, contudo, de sobrenome e parentesco famoso se apresentam como símbolos de uma renovação política em curso capaz ainda de fomentar o surgimento de projetos para a futura disputa estadual e até nacional, não se assustem.

Pedro e João Campos – o primeiro deputado federal pelo PSB e o prefeito do Recife, João Campos, constroem cada um à sua maneira os alicerces capazes de ir muito além da reeleição na Capital da Nação Pernambuco.

Objetivamente, Pedro e João têm perfis próprios, mas são na essência da formação político – social – familiar representando a sucessão real do bisavô revolucionário Miguel Arraes e do transformador reluzente de nome Eduardo Campos, ambos muito além da condição de ex-governadores de Pernambuco.

Pedro, por exemplo, amplia espaços e crescimento com sua perspicácia de avançar como líder parlamentar do Nordeste em ascensão, vide as relatorias no trato de questões fundamentais do desenvolvimento do Nordeste.

Mas, guardando as proporções e perfis próprios, a agenda política de Pernambuco/Recife acaba atraindo holofotes pela performance do prefeito João Campos com natureza de fazer política muito contemporânea, usinático, internautico e com diálogos contemporâneos diante das novas mídias como poucos sabem usar.

Ele tem conhecimento de causa na formulação e execução de políticas públicas em patamar que, pelo estilo, a população de Recife já faz ilações sobre o futuro diante da governadora Raquel Lyra transformada em referência ao mesmo tempo contraponto de João com melhor saldo em favor do prefeito exatamente pelo estilo e saldo de gestão.

No tempo de forte aguçamento ideológico, João e Pedro mantêm a chama do socialismo moderno devendo registrar voos muito mais altos, sobretudo porque apresentam a dialogar bem com as novas gerações que certamente vão decidir o futuro.

Eis o resumo do frevo pernambucano.

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“Voltei Recife/ foi a saudade que me trouxe pelo braço”