Brasil
O terrorismo midiático da Folha de São Paulo
31/12/2024

O jornal FOLHA DE SÃO PAULO vem assumindo, sem qualquer constrangimento, a postura de um panfleto da extrema direita, propagando “fake news” na prática de um terrorismo estimulado pelo mercado financeiro. Abandona, inescrupulosamente, os princípios do bom jornalismo quando não respeita a verdade dos fatos, produzindo em sucessivos editoriais o alarmismo improcedente, objetivando atingir a política econômica atual. Assim, deseja minar a credibilidade do governo Lula, se colocando no grupo dos que, a qualquer custo, trabalham contra o país.
Ignora, propositadamente, o crescimento econômico que o Brasil tem experimentado, projetando um índice em torno de 3,5% do PIB para este ano. A despeito da sabotagem do presidente do Banco Central e do ataque especulativo do mercado financeiro, milhões de brasileiros saíram da linha de pobreza e da fome. A taxa de desemprego foi reduzida a 6,1 %, considerada histórica em comparação com os últimos dez anos. As agências internacionais de rating elevaram a nota do Brasil de Ba2 para Ba1. São números inquestionáveis que desmentem as projeções catastróficas do jornal. São previsões que se mostram muito mais uma forma insistente de produzir especulações de má fé, que não se efetivam.
Aliás, nem se pode entender esse procedimento como algo novo, pois esse veículo de comunicação foi colaborador importante da Ditadura Militar que se instalou no país a partir de 1964, resultando em prisões, assassinatos e desaparecimento de militantes da esquerda, conforme indicam documentos e testemunhos obtidos pelo Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (Caaf), ligado a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
No editorial do último domingo demonstra claramente a determinação em tentar inviabilizar o governo Lula, ao legitimar o injustificável ataque especulativo do rentismo, concorrendo para que o dólar alcançasse a cotação de 6,30 reais. Deflagra uma guerra contra as políticas sociais implementadas pelo atual governo, porque está comprometida com os interesses da elite dominante em alimentar a desigualdade estrutural. Mostra-se, então, alinhada com a ideologia conservadora e antidemocrática que não admite o povo pobre e miserável ser incluído no orçamento federal.
Integrando a mídia corporativa neoliberal exercita o terrorismo midiático e um jornalismo parcial buscando criar um cenário de crise. Essa teimosia em prognosticar o apocalipse é, na verdade, uma estratégia política na utilização das armas de manipulação das massas, com o propósito de fazer com que a população entre em estado de pânico e de medo. É inegável que no Brasil existe uma mídia oligopolizada conservadora atuando como força orientadora da oposição, sem qualquer compromisso com os interesses nacionais. O terrorismo midiático é uma realidade que precisa ser enfrentada.
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