Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Paraíba

O significado histórico do Museu da Cidade de João Pessoa, o primeiro passo do resgate ainda a merecer Grande equipamento


25/10/2021

Depois de décadas com menções e pouca efetividade por parte de Governos continuados para, enfim, entregar o Museu da Cidade na casa onde residiu o então ex-presidente João Pessoa, eis que o governador João Azevêdo anuncia para próximo dia 4 de Novembro a entrega do novo equipamento histórico.

A rigor, a realidade posta prova que, de fato, o chefe do Executivo dispõe do carimbo sensato de saber ser gestor de resultados, de operacionalidade, daí sua escolha pelo ex-governador Ricardo Coutinho para estar onde está porque, há décadas, não se efetivava tamanha obra reivindicada pela sociedade, algo agora a se consolidar.

De fato, era lamentável que uma cidade com o tempo e história como a Capital paraibana não dispusesse de um Museu. Fazia falta, sem dúvidas, porque parecia prevalecer o sentimento Perrepista (adversários de João Pessoa) daí a importância do republicanismo resgatado por João Azevêdo.

Aliás, este componente Perrepista ainda precisará instigar entre nós como o Museu da Cidade de João Pessoa tratará esse segmento político adversário do ex-presidente para que a História seja contada fielmente sobre o ocorrido nos anos 30 – data do assassinato de João Pessoa, por isso vislumbra-se mais na frente a existência de um equipamento neutro no sentido histórico, inclusive atraindo novos equipamentos de leitura virtual.

FATO HISTÓRICO

Seja como for, enfim dispomos de um Museu – equipamento de referência extraordinária na nossa história, por isso não há como negar o feito, a realização do que agora se entrega.

SIVUCA DANÇOU

No projeto original do Museu, ainda no final dos anos 90, fase de José Maranhão, havia no local onde estará sendo entregue o prédio do PROCON a contratação do escritório ARTE3, de São Paulo, com a projeção do MEMORIAL SIVUCA.

Sem dúvidas nenhuma era equipamento mais adequado à proximidade do Museu do que o PROCON mas, infelizmente, somente Sivuca dançou.

A propósito, a sensibilidade do governador bem poderia resgatar o projeto com a viúva do menestrel, Glória Gadelha, que vem sofrendo muito com as desatenções acumuladas na Paraíba. Dura realidade.

Ainda há tempo de tamanho resgate do maior e mais importante instrumentista paraibano com repercussão internacional.

SÍNTESE

“O olho que existe/é o que vê…”


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