{arquivo}Ao final do pronunciamento do governador Ricardo Coutinho nesta segunda-feira no Palácio da Redenção sobre os investimentos na ordem de R$ 180 milhões em obras e serviços em João Pessoa ficou evidente que o chefe do Executivo estadual mantém o mesmo diapasão dos governadores de quererem interceder, interferir no maior colégio eleitoral do Estado.

Não é Ricardo Coutinho o único neste intento expressivo, distinto. Para não ficar em delongas, lembremos Argemiro de Figueiredo com o Lyceu Paraiba, João Agripino com o Hotel Tambaú, Ernani Sátyro com o Almeidão, Burity com Espaço Cultural, Rodoviária, etc, Cássio Abastecimento D´água, Maranhão com PB 008 “Abelardo Jurema” e por aí vai.

No caso especifico de Ricardo, também filho natural da cidade, certamente que o conjunto de ações em torno de sua performance se consolida ainda na prefeitura com Estação Ciência, por exemplo, e se expande como governador com Centro de Convenções e agora com viaduto de Mangabeira, Escola Técnica, etc, sem dúvidas imortalizando sua trajetória performática de governo.

Ao anunciar o volume de ações e de obras, o governador renovou seu apreço pela capital do Estado e dá sinais de que ainda vai um pouco mais longe com o Viaduto do Geisel “Eduardo Campos”, etc.

Na prática, ele consolida posição de quem ainda vai interferir bastante nos rumos da cidade, portanto, se mantém com eleitor privilegiado para os futuros embates.

COM DILMA

Poucos sabem mas foi numa conversa com Ricardo, semana passada, que a presidente Dilma Rousseff resolveu convocar todos os governadores para reunião na quinta-feira próxima.

É outro estilo se voltando para fora do Estado.

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